GERAL
O Impacto Invisível: Como o uso excessivo de celulares afeta nossas mãos
O uso excessivo de smartphones tornou-se uma prática comum na sociedade contemporânea, impactando diretamente a saúde física das pessoas. O aumento das queixas de dores nos polegares e punhos nos consultórios de ortopedia é atribuído ao uso prolongado e inadequado desses dispositivos.
Com cerca de 249 milhões de smartphones em uso no Brasil, superando a população do país, segundo a Pesquisa do Uso da TI da FGV, o cenário reflete a intensa dependência desses aparelhos. O hábito de segurar o smartphone e digitar rapidamente com os polegares gera movimentos repetitivos que podem levar a dores musculares, tendinites e até mesmo rizartrose, afetando a articulação da base do polegar.
Especialistas alertam que o polegar não foi projetado para realizar tantos movimentos por segundo, sendo sobrecarregado pelo uso constante do celular. O tamanho e peso dos smartphones modernos também contribuem para o problema, tornando-os mais difíceis de segurar com uma mão e aumentando o impacto nas mãos.
As dores nos polegares e punhos decorrem principalmente do uso inadequado do aparelho, seja pela forma de segurá-lo ou pelo tempo dedicado à digitação. Estudos recentes corroboram essas observações, destacando a prevalência de dores causadas pelo uso prolongado de smartphones.
A importância do polegar na funcionalidade das mãos é crucial, pois sem ele, as mãos perdem metade de sua capacidade. A sobrecarga na articulação da base do dedão pode resultar em desconforto, cansaço, dores e até dormência nos dedos, exigindo uma adaptação no uso do celular para prevenir problemas futuros.
Para mitigar os impactos negativos, os especialistas recomendam a adoção de práticas mais ergonômicas, como variar entre o uso dos polegares e do indicador, enviar mensagens de voz e apoiar o celular em uma mesa ao digitar. Reduzir o tempo de uso do aparelho e buscar alternativas que minimizem a sobrecarga nas mãos são medidas essenciais para preservar a saúde e prevenir lesões decorrentes do uso excessivo do celular. dores e até dormência nos dedos, exigindo uma adaptação no uso do celular para prevenir problemas futuros.
Para mitigar os impactos negativos, os especialistas recomendam a adoção de práticas mais ergonômicas, como variar entre o uso dos polegares e do indicador, enviar mensagens de voz e apoiar o celular em uma mesa ao digitar. Reduzir o tempo de uso do aparelho e buscar alternativas que minimizem a sobrecarga nas mãos são medidas essenciais para preservar a saúde e prevenir lesões decorrentes do uso excessivo do celular.