GERAL
O que muda na 2ª fase de consulta e saque ao ‘dinheiro esquecido’?
O Sistema Valores a Receber (SVR) do Banco Central já devolveu mais de R$ 245 milhões do total de R$ 3,9 bilhões disponíveis para resgate. Nesta primeira fase, quase 3 milhões de pessoas físicas e jurídicas encontraram algum dinheiro esquecido em instituições financeiras.
A autarquia agora se prepara para a segunda fase do sistema, que começa no dia 2 de maio. A previsão é que cerca de R$ 4 bilhões sejam devolvidos para 1,6 milhão de brasileiros.
A nova etapa contará com valores vindos de outras operações, como aqueles deixados em bancos e instituições financeiras fechadas por motivo de falência ou recuperação. A partir do próximo mês, os usuários poderão solicitar recursos de sete outras fontes:
- Parcelas ou obrigações relacionadas a operações de crédito cobradas de maneira indevida;
- Entidades em liquidação extrajudicial;
- Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
- Tarifas cobradas de forma indevida;
- Contas de registro que são mantidas por corretoras e distribuidoras de valores e títulos mobiliários finalizadas com saldo;
- FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito);
- FGC (Fundo Garantidor de Créditos).
Processo mais rápido
Uma mudança importante que entra em vigor em maio é fim da necessidade de agendamento para resgate do dinheiro esquecido. Até o momento, o cliente precisa acessar o portal, marcar uma data e horário, e só então retornar para pedir a transferência.
A partir do próximo mês, a solicitação dos valores ficará disponível já no primeiro acesso, dispensando o agendamento.
O Banco Central lembra a todos que mesmo que encontrou dinheiro na primeira fase pode ter o que retirar na segunda, já que o sistema contará “com informações novas repassadas pelas instituições financeiras”.
“Ou seja, mesmo quem já resgatou seus recursos e quem não tinha valores a receber na primeira etapa deve consultar novamente o sistema, pois os dados serão atualizados e pode haver recurso novo”, completa.