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Ômicron: pico de transmissibilidade ocorre entre 3 e 6 dias após sintomas, diz estudo japonês

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Teste rápido para Covid-19 em meio à explosão de casos da Ômicron Foto: CRISTIANO MARIZ / Agência O Globo
Um novo estudo feito no Japão indica que a carga viral provocada pela Ômicron atinge o pico e período de maior transmissibilidade entre três e seis dias após o início dos sintomas ou do diagnóstico.

A descoberta é diferente do que vinha se considerando estabelecido, que apontava o momento de maior concentração do vírus 24 horas antes dos sintomas a, pelo menos, 48 horas depois.

Esse cálculo é especialmente importante no momento em que os EUA diminuíram o período de isolamento dos infectados para cinco dias. No Brasil, o Rio diminui a quarentena para sete dias e São Paulo pediu um posicionamento do Ministério da Saúde sobre o tema. Com a explosão de casos, há países em que o percentual da força de trabalho afastada chega a 25%, prejudicando diversos serviços, inclusive o de saúde.

O novo estudo foi feito pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão a partir de dezembro apenas com casos positivos para a Ômicron. Foram coletadas 83 amos de 21 pessoas, sendo 19 vacinadas. Do grupo, 17 eram casos leves e quatro assintomáticos.

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“A quantidade de RNA viral foi mais alta em 3 a 6 dias após o diagnóstico ou 3 a 6 dias após o início dos sintomas e diminuiu gradualmente ao longo do tempo, com uma diminuição acentuada após 10 dias desde o diagnóstico ou início dos sintomas (…) Nenhum vírus infeccioso foi detectado nas amostras respiratórias após 10 dias desde o diagnóstico ou início dos sintomas. Esses achados sugerem que os casos de Ômicron vacinados provavelmente não liberam o vírus 10 dias após o diagnóstico ou o início dos sintomas”, afirmam os pesquisadores.

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