GERAL
Onda de calor intensifica demanda e levanta debate sobre o uso de ar-condicionado e ventilador
Com a chegada de uma onda de calor, o consumo de energia no Brasil atingiu um recorde histórico. O Operador Nacional do Sistema Elétrico registrou uma demanda instantânea de carga de 100.955 megawatts, a maior marca já alcançada. Isso se deve em grande parte à elevação significativa da temperatura em todo o país.
No momento em que o recorde foi registrado, a geração de energia era composta principalmente por fontes hidráulicas, térmicas, eólicas e solares. No entanto, a falta de chuvas e nuvens nessa época do ano amplificou os efeitos da onda de calor.
No Rio de Janeiro, a sensação térmica alcançou 58,5°C, a maior desde 2014. Essa situação levanta a questão: ar-condicionado ou ventilador?
Os aparelhos de ar-condicionado oferecem conforto térmico e climatização estável, mas consomem mais energia. Antes de comprar um ar-condicionado, é importante verificar a etiqueta do Inmetro para calcular o consumo anual de energia e comparar o gasto com a tarifa praticada na região. Fechar janelas, isolar o ambiente e utilizar cortinas e toldos contribuem para o isolamento térmico.
Por outro lado, os ventiladores consomem menos energia, sendo uma opção mais econômica. Ao escolher um ventilador, verifique a vazão de ar indicada na etiqueta do Inmetro e opte por modelos mais eficientes. Além disso, é essencial realizar a limpeza e manutenção adequadas para garantir a circulação eficiente do ar.