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GERAL

“Pai” da MP das apostas critica gestão anterior por não regulamentação

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O assessor especial do Ministério da Fazenda José Manssur, visto como o “pai” da medida provisória (MP) que regulamentará o mercado de apostas esportivas no Brasil, criticou indiretamente o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por ter prorrogado o prazo para regulamentação do setor.

Em dezembro de 2018, a lei 13.756 trouxe para o ordenamento jurídico a possibilidade das apostas de cota fixa. O governo Bolsonaro tinha o prazo de dois anos, prorrogável por mais dois, para regulamentar o mercado, mas não o fez.

Com isso, as regras para funcionamento desse mercado não foram estipuladas e ele prossegue livre do pagamento de impostos.

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“Foram quatro anos com esse mercado crescendo absurdamente sem regulamentação, para que agora este governo, em cinco meses, tenha ouvido muita gente, recolhido muitas ideias, trocado muitas experiências, feito inúmeras reuniões, recebido um número gigantesco de material para ler”, disse Manssur nesta quinta-feira (11/5).

“Nós estamos agora suprindo, nos próximos dias, em maio de 2023, algo que deveria ter sido feito, no máximo, até o ano de 2020, dois anos depois da edição da lei”, prosseguiu.

Manssur participou da 2ª Cúpula de Integridade Esportiva Brasileira, sediada no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. O evento é organizado pelo GovRisk, organização britânica que trabalha em projetos relacionados com a integridade esportiva, riscos e governança, em parceria com a Genius Sports, sócio oficial de dados, tecnologia e transmissão que fortalece o ecossistema global conectando esportes, apostas e mídia.

Ele foi co-autor do texto da lei que incentiva clubes de futebol a se tornar empresa, a chamada Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

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