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GERAL

Pai nega envolvimento no desaparecimento da filha após linchamento da mãe no Acre

Publicado em

Foto: Whidy Melo/ac24horas

Ismael Bezerra Freire, ex-companheiro de Yara Paulino da Silva, brutalmente assassinada a pauladas e machadadas na segunda-feira (24) na Cidade do Povo, em Rio Branco (AC), nega veementemente qualquer participação no desaparecimento da filha recém-nascida. A mãe da criança foi linchada até a morte, e o caso envolve um cenário de violência e especulações que chocaram a comunidade.

Em entrevista, Ismael declarou que não raptou a bebê e desconhece seu paradeiro. Ele atribui o linchamento de Yara a um boato disseminado por meio de mensagens de WhatsApp, que teria incitado uma facção criminosa a cometer o ato bárbaro. Segundo ele, a última vez que viu a criança foi há cerca de três semanas, coincidindo com o fim do relacionamento conturbado com Yara.

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Ismael relata que Yara havia mencionado um carro preto que teria levado a criança, mas não conseguiu fornecer mais detalhes sobre os ocupantes do veículo. Ele nega qualquer envolvimento, apesar dos rumores de que o carro seria similar ao seu. A investigação também enfrenta a complexidade de informações contraditórias, incluindo boatos sobre a possível participação de Yara na morte da própria filha, posteriormente desmentidos pela descoberta de que os restos mortais encontrados eram de um animal.

Apesar da separação e das constantes discussões, Ismael afirma ter contribuído para o sustento da criança, fornecendo leite e alimentos. A Polícia Civil investiga as circunstâncias do crime e o desaparecimento da bebê, buscando esclarecer os fatos e encontrar a criança. O caso destaca a gravidade da violência e a disseminação de informações falsas nas redes sociais, que podem ter consequências devastadoras.

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