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GERAL

Petrobras e créditos de carbono; controversas em projeto no Acre e mudança de estratégia

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A Petrobras realizou sua primeira operação no mercado de carbono em setembro de 2023, comprando 175 mil créditos de um projeto em Feijó (Acre) para compensar as emissões de uma nova gasolina. A estatal alegou que a compra correspondia à preservação de 570 hectares de floresta. O valor da transação não foi divulgado.

Entretanto, o contrato, mantido em sigilo, gerou polêmica. Reportagens apontaram inconsistências no projeto, incluindo aumento do desmatamento após o quinto ano de implementação e questionamentos sobre a posse da terra, que afetava famílias tradicionais de seringueiros. A metodologia de cálculo dos créditos de carbono também foi contestada, sendo considerada “não plausível”.

Em resposta às controvérsias, a Petrobras anunciou uma mudança em sua estratégia de aquisição de créditos de carbono. Agora, a empresa priorizará a geração de créditos por meio da restauração de áreas degradadas, abandonando a abordagem anterior focada na comprovação de desmatamento evitado. Em abril, a Petrobras lançou, em parceria com o BNDES, o programa ProFloresta+, com o objetivo de recuperar até 50 mil hectares na Amazônia e capturar 15 milhões de toneladas de carbono. Essa nova iniciativa demonstra uma tentativa da empresa de se reposicionar no mercado de créditos de carbono, buscando maior transparência e confiabilidade em seus projetos.

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