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GERAL

Petroleiros pedem apuração sobre elo entre joias e venda de refinaria

Publicado em

Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) solicitou ao Ministério Público Federal (MPF), nesta terça-feira (7/3), que instaure inquérito para apurar a eventual relação entre o caso das joias de R$ 16,5 milhões e a venda da refinaria baiana Landulpho Alves (Rlam). As peças, apreendidas pela Receita Federal com um assessor do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, seriam um presente à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A venda da Rlam foi concluída pela Petrobras em novembro de 2021. A refinaria foi vendida para o Mubadala Capital, fundo soberano de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, por US$ 1,8 bilhão. Especialistas do Instituto de Estudos Estratégico de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), porém, estimam que o valor de mercado da refinaria variava entre e US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões.

O caso revelado pelo Estadão mostra que o assessor de Bento Albuquerque, Marcos André dos Santos Soeiro, tentou voltar ao Brasil após agenda na Arábia Saudita com joias avaliadas em R$ 16,5 milhões na bagagem. Soeiro afirmou, em documento entregue à Receita Federal, que não tinha “nada a declarar” à Alfândega. Em revista feita pelos auditores, porém, as peças foram encontradas e retidas.

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