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Ponte JK: Chefe e servidores do DNIT são afastados após desabamento fatal
Em meio às investigações sobre o desabamento da ponte JK, que resultou na morte de 14 pessoas, o ministro dos Transportes, Renan Filho, afastou o superintendente regional do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira, do cargo. O afastamento, publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira (17), tem duração de 60 dias, prorrogável por igual período.
A medida foi tomada também em relação a três servidores do DNIT no Tocantins, incluindo o responsável pela manutenção da ponte, afastados por 60 dias, prorrogáveis por igual período. A ponte, que liga os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), cruzando o rio Tocantins, faz parte da rodovia BR-226, trecho da Belém-Brasília. O desabamento, ocorrido em 22 de dezembro, atingiu o vão central da estrutura, de 533 metros de extensão, derrubando pelo menos dez veículos, incluindo caminhões transportando produtos químicos perigosos.
Segundo o Ministério dos Transportes, a ponte, inaugurada em 1961, “já não atendia ao aumento do fluxo de veículos e de carga transportada pelo eixo”. A Polícia Federal investiga as responsabilidades pela tragédia, enquanto o DNIT conduz uma sindicância interna com prazo de 120 dias para apresentar resultados.
O afastamento dos servidores do DNIT, ainda que provisório, demonstra a gravidade do caso e a necessidade de apurar as responsabilidades pelo desabamento da ponte JK, que resultou em um trágico acidente com vítimas fatais e danos ambientais. As investigações em andamento devem determinar se a estrutura da ponte apresentava falhas de manutenção ou se outros fatores contribuíram para o desabamento.