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RIO BRANCO
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GERAL

Por falta de insumos, pacientes estão recebendo quantidade menor de medicamentos em unidades de saúde de Rio Branco

Publicado em

Pacientes que recebem medicamento de controle especial entraram em contato com o Na Hora da Notícia para reclamarem que, ao buscar a Policlínica Barral y Barral, com uma receita para 90 dias estavam recebendo apena remédio para 60 dias.

De acordo com o Ministério da Saúde, medicamento de controle especial são os de substâncias com ação no sistema nervoso central e capazes de causar dependência física ou psíquica, motivo pelo qual necessitam de um controle mais rígido do que as substâncias comuns.

“Perguntei para a mulher da farmácia como ficaria a situação já que a receita original fica com eles e ela me disse que eu deveria voltar com o médico e pegar outra receita de 30 dias”, relatou.

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A reportagem buscou a direção da unidade, que tem como responsável Jorge Pimenta, que por sua vez disse que cumpria com o que diz a Portaria Nº 344 de 12 de maio de 1998, que fala de medicamentos que podem ser dispensados para 30, 60 ou ainda 180 dias. Quando questionado sobre o motivo de antes ser entregue para 90 dias ele respondeu: “tem que perguntar para os gestores anteriores que não seguia a LEI”.

Se limitando a responder somente que se assegurava na portaria, o diretor não orientou sobre que conduta correta o paciente deveria tomar.

A reportagem então entrou em contato com a Secretária Municipal de Saúde, Sheila Andrade, que, solícita, respondeu que os pacientes não deveriam voltar ao médico para atualizar a receita e que, por falta de insumos, a quantidade de medicamentos estava sendo entregue de forma reduzida, para que não faltasse para outro paciente.

“O médico passa a receita para 90 dias, mas ele [paciente] pode pegar de três vezes, que é isso que estamos tentando fazer esse controle. E o Barral y Barral, acho que fez errado, o farmacêutico deveria ter entregue só 30 dias. Mas com essa mesma receita, que ele pegou para 60 dias, ele pode voltar e pegar os outros 30, não há a necessidade que ele passe novamente pelo médico”, finalizou a secretária.

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