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Professores negam proposta de Bocalom e seguem na luta por retroativos em Rio Branco

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Durante mais um ato de manifesto realizado por professores da rede municipal de ensino da capital do Acre na manhã desta segunda-feira, 11, em frente ao prédio da prefeitura, a categoria optou por seguir em greve na busca por aumento de R$ 200 na PEC e pagamento com retroativos (de maio referente a janeiro e de setembro referente a maio).

A representante da categoria, professora Rosana Nascimento, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Estado do Acre (Sinteac), afirmou ao ac24horas que os professores continuarão na luta pela proposta de aumento de R$ 200 e não somente de R$ 100, como propôs o prefeito Tião Bocalom (Progressistas).

Ao todo, o aumento deve contemplar quase 2 mil professores do ensino fundamental e médio. “Avançamos pelo prêmio de valorização. Propusemos R$ 200 e eles chegaram ao entendimento de aumentar R$ 100, mais do que isso não vão avançar”, afirmou a sindicalista.

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A prefeitura exigiu que o sindicato assinasse um documento aceitando a proposta, mas Rosana planeja uma reunião com a categoria para decidirem em conjunto. Os profissionais se mostraram contrariados quanto à proposta do município. “Querem colocar essa conta nas nossas costas, de que as aulas não começaram porque estamos de greve. Estamos de greve sim, mas as estruturas das escolas têm que ser organizadas”, disseram.

A categoria esperar entrar em mais negociações durante o decorrer desta semana. “É isso que está posto, a prefeitura não quer mais fazer negociação e diz que não irá aumentar mais do que os R$ 100”, argumentou o sindicato.

Os professores prometem acampar em frente à prefeitura para tentar fazer o município acatar a proposta da categoria. “Fazer com que aprove o que é direito nosso. A prefeitura está prejudicando a todos por uma birra, porque querem ficar com o dinheiro do Fundeb. O dinheiro é da educação e esse povo não quer dar esse dinheiro para a educação. Vão fazer o quê com esse dinheiro? Nós não podemos ceder”, criticou uma das professoras participantes do manifesto.

A classe não pretende aceitar a contraproposta do município, mas lutar pelo que propuseram inicialmente. “Não devemos abrir [as escolas] enquanto ele [prefeito] não se posicionar favorável. É obrigação dele como gestor, ele não tem que fazer birra. Nem ficar aqui em Rio Branco ele não fica, fica é viajando ganhando dinheiro às nossas custas. Não vamos voltar às escolas de jeito nenhum, greve é greve”.

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