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GERAL

Profissionais da infraestrutura e produção protestam por melhores salários e plano de carreira no Acre

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Que as obras e tudo referente à infraestrutura estão parados em todo o Estado, isso todo mundo sabe. É bem sabido também que os “culpados” não são os profissionais da engenharia e afins, mas sim, das denúncias e investigações que culminaram no bloqueio total de empresas que executavam as obras no Acre, por possíveis fraudes, ou seja, do Governo do Estado.

Não fosse este, já um problema grave para o Acre, agora os profissionais da infraestrutura e produção, como engenheiros, arquitetos, tecnólogos, médicos veterinários, zootecnistas, geólogos e auditores fiscais estaduais agropecuários, decidiram também por uma paralisação e acamparam em frente à Assembleia Legislativa do Acre, na manhã desta terça-feira, 25.

Dezenas de profissionais, que amparados pelo Sindicato dos Engenheiros, buscam por melhorias salariais, que segundo eles, está defasado há anos. O deputado Emerson Jarude, do MDB, lembrou da atuação dos profissionais desta área no período de pandemia, onde eles não pararam, exatamente para que o Estado não parasse. Jarude disse que é justo e necessário o ajuste salarial dos engenheiros.

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Claudio Mota, presidente do Sindicato dos Engenheiros, disse que desde 2014 a categoria não teve nenhuma atualização em seu Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) e o déficit já está chegando em 60%.

“Essa é nossa principal reivindicação e a equipe de governo ouviu nossa proposta, pediu um prazo para responder, nós demos e eles até agora não disseram absolutamente nada. Por isso estamos aqui acampados e não vamos sair daqui até a equipe do governo sentar com a gente”, disse Claudio Mota.

O Sindicato dos Engenheiros representa, além dos engenheiros e arquitetos, também os profissionais da infraestrutura e produção, que são: médicos veterinários, zootecnistas, geólogos, tecnólogos e auditores fiscais estaduais agropecuários.

O prazo para aprovação de projetos na Assembleia Legislativa, principalmente aqueles que oneram os cofres públicos, como no caso dos aumentos reivindicados pelas categorias, termina em 30 de abril. Considerando os prazos para apreciação, aprovação e homologação da matéria, é necessário celeridade no processo.

“Quero fazer uma provocação positiva. Vamos analisar matérias nas comissões. Concordo. Matérias de que categoria? Penso que qualquer matéria que esteja para ser analisada, será analisada, mas nada será votado se não chegar aqui a matéria dos demais trabalhadores”, disse o deputado Edvaldo Magalhães.

Os projetos que tratam do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos Engenheiros, Saúde e Administração ainda não chegaram à Assembleia Legislativa.

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A sessão foi suspensa para reunião das comissões e as manifestações seguiram com coros de gritos de reivindicações por pelo menos quatro categorias, entre elas, os engenheiros.

A portas fechadas, o secretário de Governo Alisson Bestene e o secretário Adjunto de Governo Liuz Calixto se reuniram com deputados. Porém, o grupo não conseguiu ignorar os gritos dos manifestantes que clamavam: “Alisson cadê você, eu vim aqui só pra te ver”.

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