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GERAL

Projeto “Artes Visuais nas Escolas” leva exposição inclusiva a pessoas com deficiência visual no Acre

Publicado em

Fotos: Raí Menezes

O Centro para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual do Acre recebeu, na última quinta-feira, 31, o projeto “Artes Visuais nas Escolas”, que trouxe uma exposição acessível com obras do artista acreano Luis Eduardo. A iniciativa busca tornar a arte mais inclusiva e acessível, proporcionando uma experiência única para pessoas com deficiência visual, que podem explorar as obras através do toque.

De acordo com Luis Eduardo, um dos responsáveis pela exposição, falou sobre a importância desse tipo de ação.

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“Ter a oportunidade de realizar essa exposição com dois grandes artistas do estado do Acre é um prazer gigantesco. A gente pode fazer um intercâmbio cultural, trocar experiências e, sobretudo, levar para o público a oportunidade de um contato com as artes visuais saindo dessa perspectiva da galeria”, disse.

Além disso, ele ressaltou ainda que a proposta da exposição é desconstruir a ideia de que as obras de arte devem estar restritas a galerias ou espaços específicos.

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“A obra vai até o público, a obra vai até as escolas, a obra vai até as pessoas. E isso é muito legal, porque desconstrói toda uma ideia de que a obra tem que estar dentro de uma galeria”.

Ainda segundo o artista, a exposição foi criada em 2019 e lançada em 2020, reunindo obras sensoriais que convidam o público a “ver” através do toque. Para Luis Eduardo, essa interação com a arte é uma forma enriquecedora de conectar as pessoas, incluindo quem não pode ver com os olhos, mas pode sentir com as mãos.

“Essa exposição é uma oportunidade ao deficiente visual de visualizar através do tato, através do sentir as obras e a arte como um todo. As artes visuais devem estar mais presentes na nossa vida assim como as outras linguagens artísticas também. Precisamos consumir mais arte”.

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Vale destacar que o projeto conta com a participação de mais dois artistas plásticos: Darci Seles e Roberta Marisa, e é financiado pelo governo federal, por meio da Lei Paulo Gustavo, e pela prefeitura de Rio Branco. Além disso, conta com a Produção de Nathânia Oliveira, da Pé Rachado produções e é realizado por Darci Seles e Alamoju Centro de Cultura e Pesquisa.

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