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Proprietário da Smart World afirma: “Copiloto não pertence à empresa” após acidente de avião no Acre

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A empresa Smart World, responsável pela aeronave Cessna de prefixo PT-DFX que caiu no rio Tarauacá, no interior do Acre, esclareceu ao ac24horas nesta quarta-feira, 22, que Wesley Evangelista Lopes, apontado como copiloto no momento da queda, não fazia parte da tripulação contratada para o voo.

Wesley Evangelista, que já teve passagem pela polícia em 2019, na Bahia, por suposto envolvimento no transporte de quase meia tonelada de cocaína em um avião bimotor no interior do Amazonas, chegando a ser incluído na lista de procurados da Interpol, não era funcionário nem freelancer da empresa, conforme esclareceu Fábio Bezerra, proprietário da Smart World sediada em São Paulo (SP).

“Ele não trabalha para mim, nem para a empresa. A polícia deve investigar. Se o piloto colocou outro copiloto, isso precisa ser esclarecido. A aeronave não estava transportando nenhum tipo de substância ilícita”, afirmou o empresário.

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De acordo com informações da Polícia Civil da Bahia, Wesley Evangelista liderava um grupo criminoso que foi interceptado em abril de 2018 no aeroporto municipal de Carauari, no Amazonas, enquanto transportava 450 quilos de cocaína em um avião bimotor, resultando na prisão de quatro pessoas.

O delegado Ronério Silva, da Delegacia de Tarauacá, suspeita que a tripulação do voo pudesse estar envolvida no transporte de drogas no voo acidentado ou que os pilotos estivessem realizando um reconhecimento da rota.

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