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GERAL

RBTrans cessa serviços com empresa de ônibus e dezenas de trabalhadores ficam desempregados

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A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTRANS) notificou a empresa São Judas Tadeu, por meio de documento enviado, nesse sábado, 30, que a partir deste domingo, 1, estão cessados todos os serviços.

No documento de duas páginas, o órgão usa, ao menos, três considerações para tomar tal atitude, entre eles atos de interrupção dos serviços de forma irregular. Além de destacarem que a recusa dos serviços vem provocando danos à população.

Por outro lado, dezenas de trabalhadores ficaram desempregados, já que, apesar de ofício enviado, na última sexta-feira, 29, pedindo posicionamento da RBTRANS sobre a possível transferência de linhas para a empresa Ricco Transporte e se os prestadores de serviço seriam admitidos por esta concessionária.

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Sem resposta, motoristas fizeram uma parada de advertência, no entanto, não obtiveram êxito e no fim do dia souberam que estavam desempregados.

“Saí com uma mão na frente outra atrás, a empresa decretou falência e nem meus direitos irei receber. O jeito será acionar a justiça para reparar esse dano”, disse um motorista, que prefere não se identificar.

A reportagem do Na Hora da Notícia entrou em contato com o interventor do Sistema Integrado de Transporte Urbano de Rio Branco (Siturb), mas não obteve resposta.

O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Passageiros e Cargas do Estado do Acre (Sinttpac), Elijarde Napiana de Araújo, disse que está fazendo levantamento de quantos profissionais ficaram desempregados, e os mais prejudicados serão que trabalham na manutenção, fiscalização, financeiro, manobrista e lavador. Ainda segundo o representante, poucas pessoas do quadro foram chamadas para a outra empresa.

“Motorista, geralmente é contratado, o problema maior é o desemprego que vai causar nas outras áreas. E a gente, como sindicato, tentou de tudo para brecar essa transição para que não houvesse esse desemprego total, mas assumimos sexta-feira essa nova gestão e não foi dado tempo para fazer algo. Hoje, já fizeram essa transição pra gente não ter tempo de fazer algum movimento junto ao Ministério Público. Fomos no RBTRANS e tentamos dialogar, fomos no empresário da Ricco, mas também não tivemos sucesso, fizemos paralisação de advertência para chamar a mídia e o poder público para ver o que estava acontecendo, mas, infelizmente, já estava tudo amarrado em contrato”, disse Elijarde, que garante buscar, a partir de segunda-feira, 2, irá tomar providências sobre a situação desses profissionais.

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