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RIO BRANCO

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Realidade alarmante: Acreanos enfrentam deficiência habitacional em moradias precárias

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Um recente estudo realizado pela Fundação João Pinheiro revelou a preocupante realidade de quase 2 mil acreanos que vivem em moradias improvisadas, apesar de permanentes, no estado do Acre. De acordo com os dados coletados até 2019, existem 23.983 domicílios inadequados para habitação na região, sendo 9% desses considerados moradias improvisadas.

Além disso, o Acre conta com 5.072 domicílios rústicos, definidos pelo Ministério do Desenvolvimento Regional como residências permanentes construídas com materiais improvisados, como madeira reaproveitada e recipientes, que representam a necessidade de reposição habitacional. O déficit habitacional estimado pela FJP para o Acre chega a 23.983 imóveis, evidenciando a urgência de medidas para melhorar as condições de moradia na região.

A situação habitacional precária não é exclusiva do Acre, pois o Brasil enfrenta um déficit habitacional de 6,2 milhões de moradias, o que corresponde a 8,3% do total de domicílios ocupados no país. O déficit é mais expressivo nas regiões Sudeste (2,4 milhões) e Nordeste (1,7 milhão), concentrando-se principalmente fora das regiões metropolitanas (3,9 milhões).

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Os estados de São Paulo e Minas Gerais, com as maiores populações do país, lideram a lista com um déficit de 1,2 milhão e 556 mil habitações, respectivamente, destacando a necessidade de políticas eficazes para garantir o direito à moradia digna em todo o território nacional.

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