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Reforma administrativa tem de combater “feudos”, diz economista

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Enquanto o governo federal concentra suas atenções na reforma tributária, apontada como prioridade da pauta econômica em 2023, uma outra proposta, considerada por especialistas fundamental para o desenvolvimento do país, segue adormecida nos escaninhos do Congresso Nacional.

Parada na Câmara dos Deputados desde setembro de 2021, ainda sob o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, sobre a reforma administrativa, está pronta para ser analisada pelo plenário da Casa – mas não há perspectivas de que isso aconteça tão cedo.

O projeto, de autoria do Executivo, define novas regras para servidores públicos e altera a estrutura e organização da administração pública direta e indireta de todos os Poderes da República, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Mexe, portanto, com interesses variados – desde a base do funcionalismo público até o topo da pirâmide do Judiciário – e ameaça privilégios arraigados por décadas em todas as esferas do serviço público brasileiro.

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“Nós temos três feudos no país: Judiciário, Ministério Público e Forças Armadas. Eles sempre conseguem sair da discussão sobre reforma administrativa. Isso passa uma imagem muito ruim para a população”, afirma a economista Carla Beni Menezes de Aguiar, professora de MBA da Fundação Getulio Vargas (FGV), em entrevista ao Metrópoles.

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