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Rei da soja, Jorge Moura, e fazendeiro Henrique Neto são financiadores de atos golpistas no Acre, diz STF
Na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Superior Tribunal Federal (STF), onde ordena que a Polícia Militar faça a imediata liberação do tráfego de veículos na Rua Colômbia e vias adjacentes, no bairro Bosque, nas proximidades do 4ºBIS, em Rio Branco, ele fixa multa no valor de R$ 100 mil para os veículos que obstruem as vias citadas e ainda os financiadores do movimento golpista.
De acordo com o documento, o “rei da soja”, Jorge Moura e o também agricultor Henrique Neto, da fazenda Nictheroy, no município de Senador Guiomard, um dos maiores produtores de milho do estado, são os principais responsáveis pelos atos no Acre e por isso, também devem ser multados em R$ 100 mil, caso o movimento persista: “Requer a aplicação da multa também a pessoas que aponta como financiadores das atividades ilícitas em curso nas adjacências do 4º Batalhão de Infantaria de Selva, o qual nomeia e qualifica: Jorge José De Moura e Henrique Luis Cardoso Neto”.
O grupo está no local desde a quarta-feira (2). A Justiça do estado já tinha determinado a desobstrução da área na sexta-feira (4), mas a PM foi ao local e não retirou o grupo.
Em sua decisão, o ministro Alexandre de Moraes determinou que todos os veículos sejam identificados e aplicação de multa no valor de R$ 100 mil aos proprietários, bem como aos organizadores e para quem der “apoio material (logístico e financeiro)” aos integrantes dos atos que contestam o resultado das eleições. O valor da multa corresponde a cada hora de desobediência.