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Rio Acre chega a 1,40 metro e tem menor cota do mês de setembro neste ano na capital

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O Rio Acre chegou à cota de 1,40 metro em Rio Branco, neste domingo (19), e apresenta o menor nível do mês de setembro deste ano.

Os dados são Defesa Civil do município que acompanha o nível do manancial diariamente. Com as chuvas isoladas que ocorreram ao longo da última semana, o rio chegou a 1,60 metro e tem oscilado nos últimos dias.

No dia 29 de agosto, o rio ficou a três centímetros da cota histórica registrada em 2016 – 1,30 metro -, quando marcou 1,33 metro. Depois subiu alguns centímetros.

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Porém, esse aumento, trata-se apenas de uma pequena onda, devido chuvas terem ocorrido e não significa um aumento real e, por isso, o manancial tem oscilado e acabou voltando a baixar novamente, segundo explicou o coordenador da Defesa Civil Municipal, major Claudio Falcão.

“Chegamos a 1,60 metro e acho que foi uma das maiores cotas também para o período, porque estamos em alerta máximo desde o dia 14 de junho. Então, a gente segue nessa tendência”, disse.

Falcão falou ainda que a previsão é que o manancial siga baixando ou mesmo em oscilação e o aumento do nível só deve ocorrer na segunda quinzena de outubro.

“Oscilação a gente pode ter. Podemos baixar de 1,40 porque é a previsão. Na realidade, o que temos agora não é um aumento real, é uma enxurrada porque chove em determinado local dentro do rio e vem aquela onda e faz aumentar 5 centímetros e isso só ocorre se chover dentro do rio”, pontua.

Decreto

 

A falta de chuvas que afeta tanto a qualidade do ar devido às queimadas e também o nível do Rio levou o prefeito Tião Bocalom a decretar situação de emergência, no dia 31 de agosto, nas áreas rurais do município afetadas pela seca do manancial que já é considerada uma das piores.

O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) e leva em consideração a falta de chuvas e consequentemente a baixa no nível do rio que chegou a ficar a 3 centímetros da menor cota histórica registrada em setembro de 2016, no final do mês passado.

A maior preocupação com a estiagem é o desabastecimento de água potável em comunidades rurais do município, potencializando danos e prejuízos à saúde humana, aos animais e a agricultura, segundo o decreto.

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Para tentar amenizar a seca nas comunidades rurais, a Defesa Civil iniciou desde o final de julho o abastecimento de caixas d’água em alguns bairros da capital que não são atendidos pelo Departamento de Água e Saneamento do Acre (Depasa).

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