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Rio Madeira agoniza: Nível atinge menor marca em décadas, gerando caos

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O Rio Madeira, um dos principais afluentes do Amazonas, enfrenta uma crise sem precedentes. No sábado (14), o nível do rio atingiu a marca histórica de apenas 41 centímetros na estação de Porto Velho, segundo dados do Serviço Geológico do Brasil (SGB). Essa marca, a mais baixa desde 1967, é resultado de uma estiagem prolongada que assola a região desde junho, impactando diretamente o abastecimento de água, a geração de energia e a navegação.

A falta de chuvas já se tornou um problema crítico para a população. Em diversas localidades, a distribuição de água mineral pela gestão municipal se tornou uma necessidade urgente, evidenciando a gravidade da situação. O transporte fluvial, fundamental para o escoamento de produtos e pessoas, também sofre com a baixa vazão do rio. Vários trechos se tornaram intransitáveis, isolando comunidades e dificultando o acesso a serviços básicos.

A crise hídrica ameaça a geração de energia nas usinas de Jirau e Santo Antônio, localizadas em Rondônia. A estiagem prolongada impacta diretamente a vazão do rio, colocando em risco a produção de energia para a região.

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Especialistas alertam que a situação pode se agravar. A previsão é que a estiagem se prolongue por mais 30 dias, e um atraso nas chuvas pode aumentar esse período. A falta de água e a interrupção da navegação representam um grande desafio para a região, exigindo ações urgentes para minimizar os impactos e garantir o acesso a recursos básicos para a população.

É fundamental que as autoridades tomem medidas eficazes para enfrentar essa crise, garantindo o abastecimento de água, a geração de energia e a segurança da navegação no Rio Madeira. A falta de planejamento e a negligência com os recursos hídricos podem ter consequências devastadoras para a região, impactando a vida de milhares de pessoas.

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