O salário dos médicos que atuaram no combate à Covid-19 no Instituto de Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), o hospital de campanha de Rio Branco, estão atrasados. A informação foi confirmada por meio de nota pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre).
A secretaria explicou que o atraso de dois meses nos salários se deu devido a “inconsistências no processo” e garantiu que vai efetuar o pagamento nesta sexta-feira (22).
Também por meio de nota, o Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed) disse que tem conhecimento dos atrasos, mas que “só pode atuar na defesa de médicos filiados que tenham atuado no regime celetista, ou seja, que tenham sido contratados por meio de carteira assinada”.
Ao g1, o presidente do Sindmed, o médico Guilherme Pulici, disse que a maioria dos médicos são pessoas jurídicas e que o sindicato representa pessoas físicas e que sejam sindicalizadas.
Veja nota da Sesacre na íntegra
A Secretaria de Estado de Saúde do Acre, por meio da secretaria adjunta Executiva, esclarece sobre o contrato com a empresa Mediall que os repasses referentes aos meses de agosto e setembro serão realizados até sexta-feira (22).
Esclarece, ainda, que o atraso se deu em razão de inconsistências no processo.
No mais, a Sesacre se coloca à disposição dos veículos de notícias e da população em geral para demais esclarecimentos, prezando sempre pela veracidade e responsabilidade da informação.
Muana Araújo
Secretária Adjunta Executiva
Nota do Sindmed
Desde o ano passado, o Sindmed-Ac tem conhecimento de atrasos nos pagamentos, existindo até denúncia sobre o caso, mas a entidade só pode atuar na defesa, com a oferta de assistência jurídica, daqueles casos de médicos filiados que tenham atuado no regime celetista, ou seja, que tenham sido contratados por meio de carteira assinada.
Mesmo sem poder interferir no regime contratual de profissionais contratados no regime de Pessoa Jurídica por Pessoa Jurídica, ou seja, no caso em que a empresa do próprio médico figurou como contratada pela empresa Medial, o caso foi denunciado diretamente à gestão da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), cobrando resolução para o caso.