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GERAL

“Salvou a minha vida”: acreana defende gratuidade no tratamento psiquiátrico

Publicado em

Foto: arquivo pessoal

“Eu era só uma adolescente de 15 anos querendo matar uma dor”, a frase é da jovem Yara Bardales, que hoje tem 19 anos e durante audiência pública na Câmara Municipal de Rio Branco, nesta quinta-feira (26), compartilhou sua experiência como usuária do Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) Samaúma, em Rio Branco.

Segundo Yara, há três anos ela conheceu o centro: “Salvou a minha vida”. A jovem disse que chegou lá “desacreditada de mim, com muitas autolesões e várias tentativas de suicídio. O Caps mês trouxe esperança e acreditar que é possível um novo recomeço”.

A adolescente afirma que chegou sem esperança, nada a fazia se sentir bem. Vivia dopada de remédios “Não conseguia estudar, ler e as vezes as doses de remédio eram tão altas que eu não conseguia segurar um copo ou formar uma frase inteira e em novembro de 2018 eu conheci o Caps e hoje, depois de três anos no serviço, minha vida mudou. Sou empresária, estudante de artes visuais e presidente da primeira cooperativa de saúde mental do Acre, a Ciranda Samúma”, contou Yara.

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Luta Antimanicomial

Maio é o Mês da Luta Antimanicomial, e por requerimento da vereadora Lene Petecão, a Câmara realizou uma audiência pública.

O movimento de luta antimanicomial impulsionou a criação da lei 10.216/2001, marco legal da reforma psiquiátrica, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental, indicando a substituição progressiva do modelo assistencial hospitalocêntrico e excludente por um modelo de cuidado territorial, em sociedade, estimulando a autonomia dos usuários dos serviços de saúde mental. O paciente é encorajado a um exercício maior de cidadania, fortalecendo seus vínculos familiares e sociais.

Precisa de ajuda?

Em Rio Branco, o atendimento em saúde mental é feito por meio da integração das redes de atenção primária e a de atenção psicossocial, ou seja, através de uma unidade básica de saúde, uma pessoa com qualquer tipo de transtorno psicossocial pode procurar uma Urap pois de lá ela é encaminhada para o atendimento qualificado.

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