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GERAL

Secretário Calixto questiona postura de Conselheira do TCE e nega problemas com a instituição

Publicado em

Foto: Sérgio Vale

Em entrevista, o secretário de governo, Luiz Calixto, abordou a ação do governo que solicita o afastamento da conselheira Naluh Gouveia da relatoria das contas do Estado. Calixto enfatizou que a questão é pontual e não representa um problema do governo com o Tribunal de Contas (TCE), instituição com a qual o Estado mantém uma relação institucional saudável, respeitosa e transparente.

O secretário questionou a postura da conselheira Naluh Gouveia, alegando que, em algumas ocasiões, não é possível distinguir se ela está atuando como conselheira ou como militante política. Calixto classificou como grave a suposta declaração de Naluh em um evento público, na qual teria chamado o governador Gladson Cameli de “assassino”.

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“Isso não é palavra que uma conselheira, que um magistrado, se refira a um governador do Estado. Se há irregularidades, que se punam. Se há inconsistências, que se peçam as correções. Agora, não se pode, é um termo muito pesado, você atribuir a um governador do Estado essa taxa de assassino”, afirmou Calixto.

O secretário lembrou o histórico de Naluh Gouveia como deputada estadual aguerrida e destacou a necessidade de que ela compreenda sua mudança de posição. “Ela não é mais a deputada do PT. Ela é a conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Acre, uma instituição que nós respeitamos, que nós atendemos às suas recomendações”, declarou.

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Calixto reforçou a importância de manter a “liturgia do cargo” e ressaltou que um conselheiro não pode se comportar como um ativista político. Ele enfatizou que a função de um conselheiro é julgar a probidade, a sanidade e a transparência, e que é preciso distinguir a atividade política da função litúrgica do cargo.

Por fim, Calixto reforçou a necessidade de respeito às instituições e concluiu que a decisão de acatar ou não o pedido de afastamento é dos conselheiros, que têm o poder e a independência para tal. Ele ressaltou que o governo tem investido no orçamento do Estado e que não se pode taxar o governador como assassino.

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