“Para ser pátria amada seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma república sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção. E pátria amada com fraternidade. Todos irmãos construindo a grande família brasileira”, disse o religioso durante o sermão (veja no vídeo acima.)
Brandes não citou Bolsonaro, mas presidente é favorável ao armamento da população e é investigado em inquérito sobre disseminação de informações falsas que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
No sermão, o Brandes lamentou as mais de 600 mil mortes por Covid e defendeu a vacina e a ciência – ao longo da pandemia, Bolsonaro defendeu medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença e questionou a eficácia das vacinas.
“Mãe Aparecida, muito obrigado porque na pandemia a senhora foi consoladora, conselheira, mestra, companheira e guia do povo brasileiro que hoje te agradece de coração porque vacina sim, ciência sim e Nossa Senhora Aparecida junto salvando o povo brasileiro”.
Os ministros da Cidadania, João Roma, e da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, acompanharam a cerimônia.
Brandes citou ainda, a fome, lembrando o caso de brasileiros que buscam restos de carne em ossos pra se alimentar. E pediu união.
Quero pedir que cada um de nós abrace o Brasil. Abrace o nosso povo. A começar pelo povo mais original, vamos abraçar os nossos índios, primeiro povo dessa terra. Vamos abraçar os negros, que logo vieram fazer parte desta terra. Vamos abraçar os europeus que aqui chegaram.
Histórico de críticas
Em 2020, Dom Orlando Brandes criticou a volta da impunidade e também as queimadas em biomas como Amazônia e Pantanal.
Já em 2019, o sermão criticou o “dragão do tradicionalismo” e disse que a “direita é violenta e injusta”.