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Servidora da Câmara demitida por Lira apresenta versão: “Teletrabalho”

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Demitida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, após sete anos morando nos Estados Unidos, a ex-servidora Edimara Pasinato Dal Pozzo tentava manter o cargo em regime de teletrabalho. O pedido administrativo havia sido apresentado em 2021. Segundo a empresária, a função de técnico administrativo era “compatível” com a atuação remota. “Minha demissão nesta segunda-feira (15/4) foi injusta”, argumenta.

Em contato com a coluna, Dal Pozzo confirmou ter se mudado para os EUA em 2018 para acompanhar os filhos, então com 7 e 11 anos, após solicitar licença não remunerada na Câmara. Ela diz que começou a ter problemas de saúde após o início do impasse sobre o regime de teletrabalho e que entrará com recurso administrativo.

Em 2018, Edimara Dal Pozzo recebeu da Câmara R$ 19,2 mil até fevereiro e R$ 2,6 mil em março. Segundo a ex-servidora, os valores se referem a três anos de férias acumuladas e três meses de licença de capacitação concedida pela Câmara.

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Os pagamentos foram suspensos até 2022, quando a ex-servidora recebeu R$ 20,9 mil nos meses de outubro e novembro. Em 2023, ela recebeu R$ 22,5 mil em abril e R$ 11,1 mil em maio. Edimara alega que os repasses são referentes a licenças de saúde que não haviam sido pagas pela Câmara.

Empresa

Os problemas de saúde, de acordo com Dal Pozzo, tiveram início a partir da indefinição sobre seu pedido para exercer o teletrabalho, direito que seria concedido a outros servidores em situação semelhante. Ela diz que pôde receber as licenças de saúde após ingressar com recursos administrativo e judicial junto à Câmara.

Nos EUA, Dal Pozzo é sócia de uma agência de seguros brasileira no Texas, com sede em Austin, aberta em 2022. A empresa já tinha escritórios em locais como Florida, Arizona, Utah e Virgínia. Ela foi demitida por Arthur Lira por “abandono de cargo”, com base nos artigos 132 e 138 da Lei nº 8.112, de 1990.

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