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GERAL

Servidores e pacientes sofrem sem ar-condicionado no Hosmac e denunciam descaso da Sesacre

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O Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac), assim como outras instituições governamentais, também teve obras prejudicadas devido à Operação Ptolomeu, conforme denúncias de servidores e acompanhantes de pacientes em tratamento, na tarde desta terça-feira, 26.

Por medo de retaliação, os denunciantes pediram para ter suas identidades preservadas, mas detalharam um grave problema no local. Eles afirmam que, há meses, a empresa responsável pela instalação de aparelhos de ar-condicionado foi impedida, por decisão judicial, de continuar o serviço, deixando a maioria dos aparelhos desligados.

A reportagem do Na Hora da Notícia procurou a direção do hospital para esclarecer as denúncias, mas foi informada de que somente amanhã, 27, em uma entrevista coletiva, os responsáveis se manifestarão.

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No entanto, a equipe apurou que, de fato, a empresa teve que abandonar o serviço, mas outra empresa já teria sido autorizada a concluir, o que até o presente momento ainda não foi feito.

Segundo informações internas, o gerente administrativo que assumiu em janeiro deste ano já teria articulado parte do serviço pendente, e a instalação dos aparelhos foi concluída. No entanto, a parte de instalação elétrica ainda está pendente, pois é necessário o envolvimento de uma empresa especializada para mexer na fiação e conectar tudo ao transformador.

Uma coletiva de imprensa deve ser agendada para esta quarta-feira, 27, na qual o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, e o diretor do Hosmac, João Marcos, devem esclarecer as denúncias após a visita do Judiciário e também sobre a instalação dos aparelhos de ar-condicionado, que tem causado muitos problemas para os profissionais e pacientes.

A equipe registrou dois ventiladores ligados na recepção, enquanto o ar-condicionado novo está instalado, mas ainda não está ligado na fiação externa.

Uma acompanhante de um paciente disse que “tem horas que não dá para aguentar o calor lá dentro. Já não basta viver em uma ‘prisão’ sem ter cometido crimes”.

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