Até o momento a empresa não divulgou nota explicando os motivos da instabilidade do serviço, que chega à região por meio da fibra ótica da OI. Com isso, negócios entre outros serviços são prejudicados.
“O sistema de telefonia e internet que era considerado o melhor, está deixando sua clientela na mão”, reclamam alguns usuários.
Recentemente, o Poder Judiciário do Acre determinou às quatro empresas de telefonia que atuam no Brasil, a obrigação de apresentar um plano de ação com providências para melhoria do serviço em Cruzeiro do Sul.
A juíza Adamarcia Machado estabeleceu o prazo máximo de três meses para que seja demonstrado os reparos necessários, como: substituições e ampliações de equipamentos existentes, intensificação das manutenções preventivas da rede e disponibilização de mais portas de internet banda larga.
O processo foi acionado pelo Ministério Público do Acre, que conduziu investigação em que foi comprovada a ineficiência do serviço prestado por todas as empresas de telefonia que atendem a região.
Outra questão denunciada nesta Ação Civil Pública e alcançada pela decisão trata-se da demora no restabelecimento do serviço. Com efeito, a juíza enfatizou sobre o respeito ao consumidor e que a reativação deve ocorrer em até uma hora, ressalvados os casos fortuitos e de força maior.
Após a aprovação e homologação do plano de ação, as demandadas devem implementá-los em até seis meses, também sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
A decisão é proveniente da 2ª Vara Cível de Cruzeiro do Sul e foi publicada na edição n° 6.922 do Diário da Justiça Eletrônico (pág. 56), desta terça-feira, dia 28. (Processo n° 0800203-31.2014.8.01.0002)