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GERAL

Solstício de inverno: quarta-feira terá noite mais longa do ano

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A próxima quarta-feira (21), às 11h58, ocorre o solstício de inverno no hemisfério sul e de verão no hemisfério norte. Com isso, o dia fica menor e a noite se torna a mais longa do ano no Hemisfério Sul. O inverno termina às 3h50 do dia 23 de setembro, conforme informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

O inverno corresponde ao auge da estação seca e, portanto, o período mais seco do ano em Minas Gerais. As poucas e raras chuvas atingem a faixa Leste do estado, em forma de chuvisco ou chuva com fraca intensidade, decorrentes do transporte de umidade de origem oceânica. As chuvas fracas no Sul do estado também podem ocorrer nesse período, devido ao avanço de um sistema frontal.

A partir do mês de julho, os baixos índices de umidade relativa do ar ficam abaixo dos 30% em quase todas as regiões mineiras. O predomínio de céu claro, nesta época do ano, favorece para ocorrência de grande amplitude térmica, ou seja, tardes quentes e noites e madrugadas frias.

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Com o tempo mais seco, o Inmet alerta sobre a grande incidência de incêndios e queimadas e também a piora na qualidade do ar. Na faixa Leste de Minas é comum a formação de nevoeiros ao amanhecer, devido à combinação entre temperaturas amenas e disponibilidade de umidade.

No decorrer do trimestre, as massas de ar frio costumam chegar na Região Sudeste com intensidade suficiente para provocar episódios frios, que corresponde à queda brusca das temperaturas de um dia para outro, permanecendo temperaturas amenas por dias consecutivos. Durante os episódios frios, há potencialização para formação de geadas no Sul e de nevoeiros na faixa leste e na área central do estado.

Chuvas no inverno

De acordo com o a previsão do Inmet, o inverno em Minas Gerais será de chuvas abaixo da média, “lembrando que nesta época do ano é normal não chover, portanto, falar em chuva abaixo da média é praticamente descrever a climatologia”, detalha o Instituto.

As temperaturas, por outro lado, tendem superar à normal climatológica o que não significa ausência de frio mas, sim, menor ocorrência de episódios frios que nos últimos anos.

O fenômeno La Niña ocorrido em março faz com que as temperaturas não fiquem tão baixas no estado. “Apesar de atualmente encontrar-se em configuração, na faixa equatorial do Oceano Pacífico, um episódio de El Niño, o mesmo deverá começar a influenciar o clima no Brasil a partir do final do inverno e início da primavera.”

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