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SP: vítima de violência doméstica é resgatada após pedir ajuda em bilhete escolar escondido

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SP: vítima de violência doméstica é resgatada após pedir ajuda em bilhete escolar escondido Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma mulher de 23 anos, vítima de violência doméstica e mantida em cárcere privado na zona rural de Cruzeiro, no interior de São Paulo, foi resgatada nesta quarta-feira, 14, após pedir socorro por meio de um bilhete escolar escondido no caderno do filho de 5 anos.

O caso foi confirmado ao Terra pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo. Segundo a pasta, a vítima pediu ajuda à diretora da escola onde a criança estuda, na cidade vizinha de Cachoeira Paulista. A servidora, então, acionou a Polícia Militar.

Querida diretora, preciso de sua ajuda. O pai do meu filho está me batendo muito. Tem como você me ajudar? Para o bem dos meus filhos, por favor. Estou com muito medo”, dizia o bilhete.

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Em depoimento, a mulher, que não teve a identidade divulgada, contou que era agredida rotineiramente pelo marido, sem motivação alguma. Ela também revelou que era mantida em cárcere privado, sem poder sair de casa, e que saía apenas na companhia do agressor.

À polícia, a vítima também relatou que era proibida de usar o celular e que o marido a ameaçava de morte caso contasse sobre as agressões para alguém.

Ao chegar à residência, a equipe da Polícia Militar constatou a situação de cárcere privado e as marcas de agressão no corpo da mulher. Ela foi socorrida e levada em segurança à casa da mãe, após passar por exame de corpo de delito.

Já o agressor, um homem de 26 anos, foi preso em flagrante e levado à Cadeia Pública de Lorena após confessar os crimes. Ele responderá por violência doméstica, sequestro, cárcere privado, lesão corporal e ameaça. O caso permanece sob investigação.

Em caso de violência contra a mulher, denuncie

Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180). Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.

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