GERAL
“Surdo-mudo” não existe e outras coisas que você precisa saber sobre deficiência auditiva
Nesta terça, 26 de setembro, é comemorado o Dia Nacional dos Surdos. De acordo com o dado mais recente do IBGE, de 2021, cerca de 2,3 milhões de pessoas no Brasil são surdas.
Apesar dos surdos ocuparem 5% da população, poucas pessoas realmente compreendem o universo da surdez. Por isso, o Terra NÓS separou algumas informações importantes sobre os deficientes auditivos.
“Surdo-mudo” não existe: na verdade, a expressão costuma designar os surdos sinalizados, pessoas que se comunicam usando Libras, a Língua Brasileira de Sinais. A mudez é outra deficiência e não tem nada a ver com a surdez. Até porque existem os surdos oralizados.
Surdos oralizados: fazem leitura dos lábios e estudam o português para poderem falar, ler e escrever como ouvintes. Conforme se aprofundam na leitura labial, surdos oralizados conseguem “imitar” os movimentos visuais da boca do falante e transmitir o som das palavras corretamente. Eles também podem utilizar aparelhos auditivos ou realizar implante coclear, de acordo com o nível da surdez.
Surdos bilíngues dominam a língua oficial do país, no nosso caso o português, e a língua de sinais, que no país é a Libras. Estes deficientes auditivos se comunicam através da linguagem de sinais e também pela oralidade, aprendida principalmente, através da observação da leitura labial.
No Brasil, existem mais pessoas com deficiência auditiva oralizadas do que sinalizadas, de acordo com o IBGE.
Cada país tem sua própria língua de sinais. Por isso, alguém que sabe se comunicar em Libras não necessariamente poderá trocar ideias com alguém que usa a Língua de Sinais Americana (ALS, na sigla).
Surdos bilíngues dominam a língua oficial do país, no nosso caso o português, e a língua de sinais, que no país é a Libras. Estes deficientes auditivos se comunicam através da linguagem de sinais e também pela oralidade, aprendida principalmente, através da observação da leitura labial.
No Brasil, existem mais pessoas com deficiência auditiva oralizadas do que sinalizadas, de acordo com o IBGE.
Cada país tem sua própria língua de sinais. Por isso, alguém que sabe se comunicar em Libras não necessariamente poderá trocar ideias com alguém que usa a Língua de Sinais Americana (ALS, na sigla).
Na cultura surda, as pessoas que se comunicam usando o sentido da audição são chamadas de “ouvintes”.
Ganhador do Oscar de melhor filme no ano passado, o filme “CODA – No Ritmo do Coração” conta a história de uma jovem ouvinte que é filha de um casal de surdos.
CODA é a sigla para “children of deaf adults” – ou “filho/a de adultos surdos”.