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Trio acusado de amarrar e matar jovem em apartamento de Rio Branco vai a júri popular
Os três homens acusados pela morte do jovem Italo Oliveira de Brito, de 18 anos, em junho de 2020 em Rio Branco, passam por júri popular nesta quinta-feira (24). O julgamento ocorre na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar.
Conforme o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), além dos três acusados, devem ser ouvidas cinco testemunhas durante o julgamento. O g1 não conseguiu contato com a defesa dos réus.
O crime ocorreu em um apartamento na Travessa Pedro Altino, bairro Vitória, em Rio Branco. Na época, o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) informou que, segundo a família de Brito, a vítima foi amarrada antes de ser morta com mais de quatro tiros.
Entre os réus estão Ryan Vieira de Oliveira, Jeandson da Silva Oliveira e Jeová Andrade Moura. O trio responde pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e por integrar organização criminosa.
Outra condenação
No último dia 15 de março, Ryan Vieira de Oliveira, Jeandson da Silva Oliveira foram condenados pela morte do ex-presidiário Nunes Pereira de Assunção a penas que, somadas, ultrapassaram os 31 anos de prisão. O julgamento também ocorreu na 2ª Vara do Tribunal do Júri.
Ryan de Oliveira, apontado como sendo o atirador, pegou 17 anos e 6 meses de prisão por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa e por participação em organização criminosa. Já Jeandson Oliveira, que seria o motorista do carro, deve cumprir 14 anos e 2 meses de detenção pelos crimes de homicídio simples e participação em organização criminosa.
O crime ocorreu no dia 29 de junho de 2020, na Rua do Bueiro, bairro Santa Inês, em Rio Branco. Câmeras de segurança flagraram o momento exato em que um carro branco para na frente da casa da vítima e um homem desce já atirando.
O advogado dos réus, James Araújo, disse que não vai recorrer do resultado. “Abrimos mão do prazo recursal. O resultado foi o esperado, os acusados não tinham provas suficientes para a absolvição”, resumiu.