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Vício em cigarros eletrônicos deixa mulher com “pulmões de pipoca”

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O vício de uma jovem de 20 anos de idade em cigarros eletrônicos a deixou hospitalizada com uma doença pulmonar considerada rara.

Segundo os médicos, ela pode inclusive ficar dependente de uma máquina de oxigênio antes de completar 30 anos.

Abby Flynn, de Milton Keynes, Buckinghamshire, no Reino Unido, afirma que nunca havia fumado antes, mas começou a usar cigarros eletrônicos no verão de 2021, “porque estavam na moda”.

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Rapidamente, o que era uma diversão se tornou um vício, com a mulher consumindo o equivalente a 140 cigarros por semana.

E foi assim que seguiu, até que, em uma manhã de janeiro deste ano, acordou sem conseguir respirar direito e com uma tosse incontrolável.

Ao procurar ajuda médica no Milton Keynes Hospital, ela passou por exames, que revelaram que havia desenvolvido “pulmões de pipoca”.

“Eu estava deitada no centro de emergência em pânico e chorando porque não conseguia recuperar o fôlego. Eu não conseguia andar e minha tosse era horrível”, explicou.

Pulmão de pipoca é o apelido para a bronquiolite obliterante, uma condição que danifica os bronquíolos – as menores vias aéreas dos pulmões – e cria várias bolsas de ar, que deixam os pulmões com o aspecto de um pacote de pipocas.

A lesão pulmonar é irreversível e pode ser fatal sem tratamento adequado.

Depois da doença, a jovem jurou nunca mais fumar, principalmente depois que os médicos lhe contaram sobre as graves consequências se não parasse de fumar.

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Abby Flynn contou que costumava comprar cigarros eletrônicos descartáveis ​toda vez que passava por uma loja perto de casa, gerando um gasto de £ 135 por mês (aproximadamente R$ 840). E fumava uma variedade de sabores doces, incluindo de chiclete, o que deixava o vício ainda mais atrativo.

“Tenho asma desde os nove ou dez anos. Comecei a vaporizar há cerca de um ano e meio. Eu não fumava antes, então literalmente fui direto para o vape”.

Depois de várias horas no hospital, ela recebeu alta e foi instruída a tomar esteróides todas as manhãs até fazer acompanhamento médico especializado para revisar a saúde dos pulmões.

“Vaping realmente não vale a pena. Agora eu luto para respirar todos os dias”, lamentou Abby Flynn.

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