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Vídeo: bebê é aplaudido após vencer a leucemia com apenas oito meses

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Pequeno João Gabriel enfrentou uma leucemia com apenas dois meses de idade — Foto: Amanda Rodrigues/Arquivo Pessoal

Com dois meses de vida, o pequeno João Gabriel foi diagnosticado com leucemia mielóide aguda e precisou viajar de Rondônia até São Paulo para uma difícil, mas vitoriosa luta contra a doença. Quase seis meses depois, voltando para casa em remissão, ele foi aplaudido e homenageado pela tripulação e todos os passageiros presentes no avião.

CLIQUE AQUI para vero vídeo.

Um vídeo que registrou o momento mostra o bebê todo carismático e sorridente no colo da mãe, Amanda Rodrigues, que não conseguia esconder as lágrimas de felicidade em saber que estava voltando para casa com o pequeno herói no colo.

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O vídeo foi divulgado por João Cordeiro, um dos pilotos que levou o bebê até São Paulo, em um transporte aeromédico do Corpo de Bombeiros. A família conseguiu a viagem por meio do Tratamento Fora do Domicílio (TFD).

“Para mim foi um sentimento muito bom, não só de dever cumprido, mas também de ver ele voltando curado, alegre… não tem preço”, comentou o piloto.

Diagnóstico: ‘meu mundo caiu’

Ao g1, Amanda contou que a gravidez foi muito tranquila, sem qualquer indício de que algo pudesse estar errado. Porém, assim que nasceu, o bebê precisou ser internado. A teoria inicial era que ele poderia ter alergia à proteína do leite de vaca.

Porém, segundo a mãe, apesar de tomar todos os cuidados necessários contra a suposta alergia, João Gabriel não parecia melhorar.

“A minha queixa era essa, coisa boba: que ele não está mamando direito, ele mamava e vomitava. A gente teve todos os cuidados e ele continuava vomitando. Teve um ponto que eu levei em cinco médicos e todos diziam que estava tudo bem”, relembra a mãe.

Somente depois de dois meses e muitas consultas e internações, um dos médicos decidiu solicitar um exame na medula de João. Foi quando uma doença rara foi identificada: a leucemia mielóide aguda.

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“Meu mundo caiu. A gente sempre acha que nunca vai acontecer com a gente. O doutor falou que foi uma coisa como ‘ganhar na mega sena’, muito rara de acontecer”, diz.

Tratamento: ‘eu orava muito’

Ainda em estado de choque, Amanda queria o melhor tratamento possível para o filho. Foi quando ela conseguiu uma vaga no Hospital de Amor de Barretos, em São Paulo.

Mas como transferir uma criança que está na UTI, em estado crítico, por quase 3 mil quilômetros? É então que entra a equipe de transporte aeromédico do Corpo de Bombeiros de Rondônia.

Amanda e o pequeno João embarcaram no voo para enfrentar essa nova fase. Poucos dias depois de pousar em São Paulo, o bebê já iniciou o tratamento de quimioterapia.

“Agradeço ao hospital e a toda equipe, pois cuidaram do meu bebê com muito amor”.

“Eu sempre fui muito positiva. Eu orava muito a Deus. Quando você está passando por esses momentos, 50% é tratamento e 50% é nosso psicológico. Ele [o João] sentiu tanto amor e tanta coisa positiva”, conta a mãe.

Remissão: ‘eu só sabia chorar’

No último dia 18 de outubro a batalha do João chegou ao final e ele finalmente pode retornar para casa. Para Amanda, tudo parece um milagre.

Dois dias depois da alta, mãe e filho já estavam no avião voltando para Rondônia. Além de ser aplaudido em pleno voo, toda família e amigos fizeram uma recepção no aeroporto, com direito a camisa personalizada, balão e muito choro.

Familiares e amigos se reuniram no aeroporto para receber Amanda e o João Gabriel — Foto: Amanda Rodrigues/Arquivo Pessoal
Familiares e amigos se reuniram no aeroporto para receber Amanda e o João Gabriel — Foto: Amanda Rodrigues/Arquivo Pessoal

“É um sonho você saber que tá voltando pra casa. Eu só sabia chorar. Eu contava os dias, as horas e os segundos”.

“Agora ele só quer brincar, interagir, já está engatinhando e ficando em pé para andar. Come bem, mama muito bem e ele é o bebê mais sorridente e feliz que eu já vi na minha vida”.

João Gabriel acompanhado da mãe e do pai após receber alta aos oito meses — Foto: Amanda Rodrigues/Arquivo Pessoal
João Gabriel acompanhado da mãe e do pai após receber alta aos oito meses — Foto: Amanda Rodrigues/Arquivo Pessoal
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