MUNDO
Alta dos juros nos EUA pressiona e Bolsa cai a pior nível desde 2022

A decisão do Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos) de aumentar a taxa básica de juros do país em 0,25 ponto percentual já era esperada, mas isso não impediu que os investidores da Bolsa brasileira reagissem mal à notícia.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa de Valores do Brasil (B3), recuou 0,8%, aos 100.221 pontos. Com a queda, o mercado voltou para o pior patamar registrado desde julho de 2022.
O aperto monetário segue nos Estados Unidos e, por aqui, a expectativa é que o Banco Central decida manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, de olho nos riscos fiscais e inflacionários.
Os investidores continuam à espera do anúncio do novo arcabouço fiscal. Ontem (22/3), o presidente Lula disse que “é preciso discutir um pouco mais” o novo pacote e que não é preciso “ter pressa” para tratar do assunto. A data provável de anúncio das regras orçamentárias, agora, é após o retorno de Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de viagem da China, na semana que vem.
No dia, a desvalorização do petróleo e do minério de ferro no exterior também influenciaram a Bolsa brasileira. A Vale, ação de maior peso no Ibovespa, recuou 1% e a Petrobras encerrou o pregão com desvalorização de 0,5%.
Já entre os papéis que mais ganharam valor estão os das construtoras Eztec e MRV, que avançaram 4%. Os ganhos estão relacionados ao relançamento do programa Minha Casa Minha Vida e à perspectiva de queda nas taxas de juros no Brasil a partir do segundo semestre de 2023.
Dólar
O dólar encerrou a quarta-feira (22/3) com ligeira desvalorização de 0,2%. Com isso, a moeda americana está cotada em R$ 4,23.


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