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MUNDO

Asteroide avaliado em R$ 55 quintilhões pode ser produto de vulcões metálicos, afirma estudo

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Asteroide foi avaliado em valor impressionante devido à sua alta concentração de metais valiosos Ilustração Nasa

O Psyche, corpo celeste avaliado em R$ 55 quintilhões devido à sua alta concentração de metais valiosos, pode ser resultado de erupções de metal derretido, segundo um novo estudo publicado no Journal of Geophysical Research: Planets.

Localizado entre Marte e Júpiter, o Psyche chama atenção por seu brilho intenso, que reflete quase um terço da luz solar que incide sobre sua superfície, sendo pelo menos duas vezes mais reflexivo que a maioria dos asteroides. Por conta dessa característica, cientistas acreditam que ele pode ter passado por um processo chamado “ferrovulcanismo”.

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“O ferrovulcanismo é como o vulcanismo normal, exceto que, em vez de rocha derretida, a ‘lava’ é metal derretido”, disse Samuel Courville, cientista planetário da Universidade Estadual do Arizona, em entrevista à Live Science.

Essa teoria indica que, em algum momento, o interior do asteroide teria começado a se solidificar de fora para dentro. Conforme o metal derretido se concentrava no núcleo, a diferença de densidade e pressão poderia ter forçado parte desse material a subir, liberando metal para o exterior. O resultado seria a aparência brilhante.

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Os cientistas destacaram que esse tipo de atividade só seria possível em asteroides com composições químicas específicas, semelhantes às encontradas em meteoritos raros que caem na Terra. Esses fragmentos teriam ajudado a compreender o ferrovulcanismo.

A esperança para os pesquisadores é que a missão em andamento da Nasa forneça evidências que sustentem as descobertas. A agência espacial iniciou, em 2023, uma missão histórica ao lançar a sonda Psyche em direção ao asteroide.

A sonda, prevista para chegar ao destino em julho de 2029, passará dois anos fotografando o asteroide e coletando materiais, que poderão revelar se o metal na superfície. O valor do Psyche considera a possibilidade de extrair e trazer metais, como ouro, platina e cobalto, à Terra. Segundo cientistas, se fosse viável minerar e transportar o conteúdo do corpo celeste, seu valor superaria o produto interno bruto global.

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