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MUNDO

Atirador mata 6 nos EUA e Biden diz que violência armada é “epidemia”

Publicado em

Um atirador de 52 anos matou seis pessoas, entre elas, a ex-esposa, em uma série de tiroteios nessa sexta-feira (17/2). O crime ocorreu no condado de Tate, zona rural do Mississippi (EUA). O homem foi detido.

Segundo autoridades locais, o suspeito atuou em pelo menos três lugares na cidade de Arkabutla. A princípio, ele se dirigiu a uma loja de conveniência e atirou em uma pessoa; depois, foi para a casa onde morava a ex-mulher e a matou.

Por fim, pegou o carro para ir a uma segunda casa e matou outras duas pessoas nas proximidades.

Duas outras pessoas possivelmente relacionadas ao atirador, um homem e uma mulher, foram encontradas mortas na casa vizinha à residência do suspeito, identificado como Richard Dale Crum.

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A motivação do ataque ainda não foi esclarecida, mas autoridades locais afirmam que ele agiu sozinho.

Lei de armas

Após o ataque, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, emitiu uma nota em que lamentou as mortes e fez um apelo para o fim do que chamou de “epidemia de violência armada”.

“Estamos há 48 dias no ano e nossa nação já sofreu pelo menos 73 tiroteios em massa. Pensamentos e orações não são suficientes. A violência armada é uma epidemia e o Congresso deve agir agora”, diz o comunicado.

O líder norte-americano reforçou a importância de uma reforma na lei de venda de armas no país. Em fevereiro, houve dois tiroteios em massa em menos de uma semana.

“Nós precisamos — precisamos — de reformas de bom senso na lei de armas. Isso inclui exigir verificações de antecedentes em todas as vendas de armas, proibir fuzis de assalto e de alta capacidade, fechar totalmente a ‘boyfriend loophole‘ para manter as armas fora das mãos de agressores domésticos, exigir armazenamento seguro de armas e eliminar a imunidade para fabricantes de armas que conscientemente colocam armas de guerra em nossas ruas”, prosseguiu.

Boyfriendo loophole (brecha do namorado, em tradução livre) à qual o presidente se refere, se trata de uma lei que impede que pessoas condenadas por violência doméstica possuam uma arma.

Biden voltou a pedir que Congresso restabeleça a proibição nacional de fuzis de assalto que existia de 1994 a 2004 e foi contestada pelos republicanos. A plataforma Gun Violence Archive estima que houve cerca de 44 mil mortes relacionadas a armas de fogo nos EUA no ano passado.

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