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MUNDO

Bilionário tenta ‘ressuscitar’ mamute; saiba quem é

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Ben Lamm, americano de 43 anos, é CEO da Colossal Biosciences. Foto: Divulgação

CEO da Colossal Biosciences, Ben Lamm, americano de 43 anos, está disposto a ressuscitar um mamute. Ele e o geneticista George Church tentam trazer de volta o mamute-lenoso. Os últimos espécimes de mamute-lanoso (os peludões de Era do Gelo) morreram na Sibéria há cerca de 4 mil anos. Na busca por realizar este feito, no entanto, Ben Lamm acabou também ficando bilionário.

Recentemente, a Colossal Biosciences arrecadou US$ 200 milhões (R$ 1,14 bilhão) em uma rodada de financiamento liderada pela TWG Global, atingindo uma avaliação de US$ 10,2 bilhões (R$ 58,14 bilhões). Com isso, Lamm atingiu um patrimônio de US$ 3,7 bilhões (R$ 21,09 bilhões), segundo estimativas da Forbes.

Por mais de uma década, Ben construiu negócios disruptivos que preparam o futuro para o nosso mundo. Ele é apaixonado por tecnologia emergente, ciência, espaço e mudança climática. Ativa em investimentos de anjos, incubadoras e comunidades de startups, Ben investe em software e tecnologia emergente e está profundamente envolvido nas comunidades de tecnologia, defesa e mudanças climáticas.

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Antes de ficar bilionário com a Colossal Biosciences, Lamm já havia fundado ou cofundado cinco empresas, todas posteriormente adquiridas. Entre elas estava a Hypergiant, uma empresa de software de tomada de decisões baseada em inteligência artificial, adquirida em 2023 pela firma de investimentos de Josh Kushner, da Thrive Capital, por um valor não divulgado.

Em 2019, enquanto ainda estava na Hypergiant, Lamm entrou em contato com Church após ler um artigo sobre seu trabalho com o mamute-lanoso. Eles se encontraram no laboratório de Church, em Harvard, e acabaram lançando a Colossal em setembro de 2021 com um financiamento inicial de US$ 15 milhões (R$ 85,5 milhões).

Church, que começou a trabalhar no conceito em seu laboratório anos antes da fundação da empresa, não possui participação acionária na Colossal.

O processo foi iniciado com a escavação de restos da espécie no permafrost do Ártico. Os pesquisadores, em seguida, buscaram o sequenciamento do genoma do mamute para identificar as diferenças em relação ao parente vivo mais próximo, o elefante-asiático.

A empresa espera criar um filhote de mamute lanoso até 2028. A espécie, que pesava entre seis e oito toneladas, tinha uma importância para o habitat por ajudar na preservação da vegetação, ao pastar nas redondezas.

 

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