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MUNDO

Bolívia à beira do colapso: Incêndios florestais atingem níveis recordes e ameaçam a região

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A Bolívia está em estado de alerta máximo. Os incêndios florestais que assolam o país andino já superaram os níveis registrados em 2010, o ano que detinha o recorde de focos de incêndio. Dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) do Brasil revelam que, até o dia 22 de setembro, a Bolívia registrou 70.628 focos de incêndio, um número alarmante que coloca o país à beira de uma tragédia ambiental sem precedentes.

A situação se agrava em meio a uma onda de calor recorde que assola a América do Sul, intensificando os incêndios e colocando em risco a biodiversidade da região. As mudanças climáticas, impulsionadas pela emissão de gases de efeito estufa, são apontadas como um dos principais fatores que contribuem para o aumento da frequência e intensidade dos incêndios.

A região central de Santa Cruz, uma das áreas mais atingidas, recebeu auxílio da União Europeia no fim de semana, incluindo um avião tanque e um helicóptero para combate às chamas. Apesar do esforço internacional, a situação permanece crítica, exigindo uma ação global para combater as mudanças climáticas e evitar que a tragédia se agrave.

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O problema não se restringe à Bolívia. Incêndios devastam Argentina, Peru, Paraguai e Brasil, onde comunidades indígenas do Xingu enfrentam a ameaça das chamas. Bombeiros lutam incansavelmente para conter o avanço do fogo, mas a tarefa se torna cada vez mais árdua devido ao aumento da temperatura e da seca.

“Depois de anos de trabalho como bombeiros, notamos os efeitos das mudanças climáticas, que tornaram o nosso trabalho muito mais difícil”, afirma Guilherme Camargo, supervisor estadual dos bombeiros.

A situação exige uma resposta urgente e global. Líderes indígenas como Megaron Txucarramae alertam para a gravidade do problema: “Estamos preocupados e não somos só nós, mas o mundo todo.” A crise ambiental que assola a América do Sul é um sinal de alerta para a necessidade de ações conjuntas e eficazes para proteger o planeta e garantir um futuro sustentável.

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