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MUNDO

Brasileira revela encontro inusitado durante visita do papa Leão XIV ao Brasil: ‘Servi milho para ele’

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Brasileira revela encontro inusitado durante visita do papa Leão XIV ao Brasil Foto: Sofia Pilagallo/Redação Terra

Quando as portas da sacada da Basílica de São Pedro se abriram, todos aguardavam ansiosos para saber quem seria o pontífice escolhido. Enquanto alguns eram apresentados pela primeira vez ao papa Leão XIV, a paulista Rosa Alayete, de 59 anos, foi transportada para um momento especial que viveu há 12 anos.

Saudado por milhares no Vaticano, o novo líder da Igreja Católica já chegou a visitar o Brasil e recebeu um ‘pratinho’ de milho das mãos da brasileira em uma barraca paroquial, num cenário muito mais simples do que protagoniza agora.

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Encontro ‘sagrado’ na barraca do milho

Tudo aconteceu durante o Encontro de Jovens Agostinianos, em julho de 2013. Na ocasião, o religioso chegou a participar de uma missa no Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo. Rosa lembra exatamente o dia em que conheceu o então bispo Prevost.

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“Vieram 600 jovens de vários locais agostinianos, de outros países até. Minha filha já tinha feito a catequese, estava na crisma e no grupo de jovens, então, eu convidava os pais para ajudar a gente a dar comida para esse monte de jovens”, inicia.

Esse grupo mobilizado por Rosa juntou cerca de 100 pessoas da comunidade em prol do encontro sagrado. “O meu grupo foi o encarregado da barraca do milho. Tinha os outros que fizeram cachorro-quente, churrasco, era uma praça de alimentação de comidas”, detalha.

Foi justamente através da barraquinha de milho que a paulista teve contato com Prevost. No entanto, ela admite que a presença de outro religioso chamou mais atenção do que a do norte-americano.

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“A gente ia servir o milho cortadinho onde estava a mesa dos padres, inclusive, estava Dom Odilo Scherer, nosso cardeal. Naquela época, ele ocupava o cargo maior ali da mesa. Tinha ele, outros padres e aí fui servir o milho já cortadinho na mesa deles”, contou. Nesse grupo, estava Prevost, que nem vislumbrava se tornar o papa Leão XIV.

Para Rosa, o momento tinha passado ‘batido’ até ela ver aquele rosto novamente, desta vez na sacada da Basílica de São Pedro, com as vestes do mais alto cargo da Igreja Católica. No mesmo ano, a expectativa para o novo papa era outra.

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Isso porque, logo após o Encontro de Jovens Agostinianos, aconteceu a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, o primeiro grande evento internacional em que Francisco liderou como papa.

‘O papa dormiu lá’
Ao olhar em retrospectiva, Rosa detalha os momentos de “intimidade” da juventude católica paulistana com o papa Leão XIV no encontro organizado no colégio Mendel, no Tatuapé.

“Os jovens ficaram uma semana! O colégio se transformou em alojamento, colocaram vários colchonetes, as salas foram desmontadas… O papa dormiu lá”, revelou.

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“Foi uma imersão. Fizemos atividades de oração, momentos de partilha, palestras de incentivo aos jovens para continuarem no caminho do bem. Seguimos a filosofia de Santo Agostinho. Temos que estar bem com a família, a igreja e os amigos. Não é um amor separado, temos que manter esse conjunto em sintonia”, explicou.

O papel dos padres e bispos nesse tipo de evento, como foi o caso de Robert Prevost, era o de dar palavras de espiritualidade. É o que explica Rosa: “Ele como um bispo da Ordem Agostiniana, era superior ali perante todos os outros padres que estavam. Então, ele faz uma explanação, dá uma palestra”, afirmou.

O cardeal Prevost viria ao Brasil este ano

Ao falar no religioso, a paulista lembra que o novo encontro com o cardeal Prevost já estava marcado: ia acontecer este ano, mas adiou os planos.

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“Ele estava agendado para uma reunião no começo de março, mas foi cancelada. Era um retiro de padres lá em Aparecida (SP). Eles [os padres agostinianos] têm esses costumes de se reunir de tempos em tempos”, compartilhou.

Agora, como o papa Leão XIV, o norte-americano não tem mais previsão de vir ao Brasil.

 

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