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MUNDO

Catedral de Notre-Dame reabre em Paris depois de cinco anos de restauração

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A Catedral de Notre-Dame, localizada no coração de Paris, é, sem dúvida, um dos exemplos mais emblemáticos do uso de gárgulas na arquitetura gótica. Foto: Imagem de Leif Linding por Pixabay / Flipar

A Catedral de Notre-Dame, em Paris, reabre ao público neste sábado, 7, após uma restauração de cinco anos dos danos causados por um incêndio em 2019. A reabertura vai contar com a presença do presidente francês Emmanuel Macron e cerca de 40 chefes de Estado, incluindo o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

A Notre-Dame, juntamente com a Torre Eiffel, é um dos maiores atrativos de Paris e uma das principais obras de arte gótica, com mais de 800 anos de história.

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A recuperação da Catedral em cinco anos era uma promessa de Macron para os franceses. O presidente fará um discurso em frente à catedral para os fiéis católicos romanos, autoridades estrangeiras e doadores que contribuíram para a reforma. Apesar disso, o momento, que seria de celebração para Macron, pode ser ofuscado pela crise política que ele enfrenta com a queda do primeiro-ministro Michael Barnier.

Depois, o arcebispo de Paris baterá nas portas da catedral com seu cajado, e um coral cantará o Salmo 121 três vezes. As portas serão abertas, e o arcebispo liderará um serviço religioso e abençoará o grande órgão, que não foi danificado, mas teve que ser limpo de pó de chumbo tóxico. Uma mensagem enviada pelo Papa Francisco, que não vai à reabertura, também deve ser lida pelo clérigo neste momento.

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Em seguida, haverá um show e concerto transmitido pela televisão, também em frente à catedral. Gustavo Dudamel regerá a Orquestra Filarmônica da Radio France, e em seguida outros artistas subirão ao palco.

No domingo, 8, a catedral celebrará uma missa para consagrar o altar. Macron e cerca de 170 bispos da França e de outros lugares devem comparecer, assim como padres das 106 paróquias de Paris.

A torre da catedral foi reconstruída como era: uma estrutura de carvalho coberta de chumbo, com uma cruz acima e um galo de cobre com vista para Paris. O sótão medieval, uma treliça de vigas de carvalho antigas conhecidas como “a floresta”, também foi restaurado da maneira original.

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As únicas mudanças foram a inclusão de proteções modernas contra incêndio na cobertura, ausentes em 2019. Elas incluem dispositivos de nebulização, paredes corta-fogo, câmeras térmicas e tábuas de telhado mais grossas, que têm combustão mais lenta.

Apesar da reabertura, as reformas na parte externa continuarão por mais alguns anos. Cerca de € 142 milhões (R$ 912 milhões) que resta das doações será usada para restaurar seções, incluindo a sacristia e os arcobotantes, que estavam desgastados antes do incêndio.

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Encontros entre Trump e Zelenski

A ida das autoridades a reabertura da Catedral de Notre-Drame pode marcar o primeiro encontro entre o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, desde os resultados da eleição americana.

O futuro presidente dos EUA disse que resolveria o conflito entre a Rússia e a Ucrânia “em 24 horas” assim que chegasse ao poder, levantando temores de que ele poderia incentivar Kiev a fazer concessões a Moscou. Ao contrário do governo Joe Biden, Trump nunca mencionou a necessidade de a guerra ser resolvida com vitória para a Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em fevereiro de 2022.

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