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MUNDO

Chefe da ONU pede que países implementem sistemas de alerta de desastres climáticos

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António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas Foto: Wang Fan/China News Service/VCG via Getty Images

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu aos países na quarta-feira que implementem sistemas de alerta de desastres para proteger as pessoas contra condições climáticas extremas, dizendo que nenhum país está a salvo dos efeitos do aquecimento global.

“Cada um dos últimos 10 anos foi o mais quente da história. O calor dos oceanos está batendo recordes e dizimando os ecossistemas. E nenhum país está a salvo de incêndios, inundações, tempestades e ondas de calor”, afirmou ele aos delegados em uma conferência da Organização Meteorológica Mundial da ONU em Genebra, marcando o 75º ano da agência.

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Guterres pediu aos países que mobilizem fundos para viabilizar um sistema global de vigilância, conhecido como Sistemas de Alerta Antecipado.

“Eles dão aos agricultores o poder de proteger suas plantações e rebanhos. Permitem que as famílias sejam retiradas com segurança. E protegem comunidades inteiras da devastação”, disse Guterres.

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Receber um aviso 24 horas antes de um evento perigoso pode reduzir os danos em até 30%, acrescentou.

Mais de 60% dos países introduziram Sistemas de Alerta Antecipado para múltiplos riscos desde que Guterres lançou uma iniciativa em 2022 para que todos os países os tenham em vigor até 2027.

Nas últimas cinco décadas, os riscos relacionados ao tempo, à água e ao clima mataram mais de 2 milhões de pessoas, sendo que 90% dessas mortes ocorreram em países em desenvolvimento, informou a OMM na segunda-feira.

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Guterres disse que os países em desenvolvimento foram impedidos de investir em sistemas de alerta devido à desaceleração do crescimento e ao “peso esmagador das dívidas”.

Ele defendeu que os países reunidos na Conferência do Clima da ONU no próximo mês, no Brasil, concordem com um plano para liberar US$ 1,3 trilhão anualmente em financiamento climático para os países em desenvolvimento até 2035.

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Ele também pediu aos países que apresentem novos e ousados planos nacionais de ação climática para reduzir as emissões de gases de efeito estufa na próxima década e limitar o aumento da temperatura global a 1,5 grau Celsius.

 

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