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MUNDO

China, Rússia e África do Sul reagem à tarifa adicional de Trump a países do Brics

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Imagem do primeiro dia de reunião da cúpula do Brics, no Rio de Janeiro, no último domingo, 6 Foto: Ricardo Stuckert

Representantes da China, Rússia e África do Sul já se pronunciaram publicamente, nesta segunda-feira, 7, sobre a tarifa adicional de 10% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos países alinhados ao Brics. O republicano justificou que o Brics estaria disseminando “políticas antiamericanas”.

A China não mencionou diretamente as acusações de Trump, mas afirmou se opor ao uso de tarifas como forma de coerção. “O uso de tarifas não serve a ninguém”, disse Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, em uma coletiva de imprensa.

Já a Rússia disse que o Brics não atua para prejudicar outros países, assim como a África do Sul afirmou não ser “antiamericana”.

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“De fato, vimos essas declarações do presidente Trump, mas é muito importante observar aqui que a singularidade de um grupo como o Brics é que ele é um grupo de países que compartilham abordagens comuns e uma visão de mundo comum sobre como cooperar com base em seus próprios interesses”, afirmou Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin.

“Ainda aguardamos uma comunicação formal dos EUA a respeito de nosso acordo comercial, mas nossas conversas continuam construtivas e frutíferas”, disse à Reuters o porta-voz do Ministério do Comércio da África do Sul, Kaamil Alli. “Como já comunicamos anteriormente, não somos antiamericanos”, complementou.

A nova tarifa de Trump

O anúncio de uma nova tarifa de 10% para os países alinhados ao Brics foi feito na noite do último domingo, 6, enquanto ocorria, no Rio de Janeiro, uma reunião da cúpula do bloco.

Mais cedo no domingo, os líderes do bloco publicaram a Declaração do Rio de Janeiro. Mesmo sem citar nominalmente os Estados Unidos, o texto faz referência ao país ao condenar ataques realizados contra o Irã e a Rússia, dois membros plenos do bloco.

 

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