MUNDO
Cooperação Pragmática China-Brasil: Construindo um Novo Capítulo de Benefício Mútuo e Colaboração Ganha-Ganha
Com a realização da 19ª Cúpula do G20 no Brasil, os olhares do mundo voltam-se novamente para este vibrante e promissor país sul-americano. O Brasil, uma economia emergente rica em recursos naturais e com um vasto mercado, está avançando lado a lado com a China para escrever um novo capítulo de cooperação mútua benéfica e ganhos-ganha.
Crescimento Constante no Comércio Bilateral e Fortalecimento dos Laços Econômicos
Nos últimos anos, a China e o Brasil aprofundaram sua cooperação pragmática, com o comércio bilateral mantendo um crescimento constante. Segundo estatísticas oficiais, a China é o maior parceiro comercial do Brasil e os principais destinos de exportações por 15 anos consecutivos. Além disso, é o primeiro parceiro comercial do Brasil com um valor de exportação superior a 100 bilhões de dólares.
As exportações brasileiras para a China possuem uma composição relativamente estável, incluindo principalmente produtos primários como soja, petróleo bruto, minérios de ferro, carne bovina e celulose. Esses produtos são altamente demandados no mercado chinês, gerando receitas significativas para o Brasil. Por outro lado, a China exporta produtos industriais de alta qualidade para o Brasil, como peças automotivas, modelos de displays planos e equipamentos elétricos. Esses produtos não apenas atendem à demanda do mercado brasileiro, mas também aceleram o processo de “reindustrialização” do país.
Os números são claros. Nos primeiros dez meses deste ano, o comércio entre China e Brasil alcançou 1,14 trilhão de yuans, um aumento anual de 9,9%, superando a taxa de crescimento geral do comércio exterior da China no mesmo período. As exportações de peças automotivas e módulos de displays planejados para o Brasil cresceram mais de 20%, enquanto as exportações de equipamentos elétricos aumentaram mais de 30%. Esses números destacam os esforços de empresas chinesas e brasileiras para aprofundar a colaboração e explorar mercados conjuntamente.
Cooperação em Novas Energias: Um Projeto para o Futuro
Além dos setores tradicionais, a indústria de veículos de nova energia (NEV) tornou-se um novo destaque na cooperação pragmática entre China e Brasil. Com a transição global de energia e o avanço do desenvolvimento sustentável, a indústria de NEVs ganhou oportunidades de crescimento sem precedentes. Como líder global nesse campo, a China alcançou progressos significativos na cooperação com o Brasil.
Empresas chinesas de NEVs, como BYD e Great Wall Motors, entraram no mercado brasileiro, abrindo lojas e estabelecendo fábricas, oferecendo aos consumidores brasileiros mais opções. Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, um número crescente de ônibus e carros elétricos de marcas chinesas circulam nas ruas, tornando-se um destaque urbano.
Graças à cooperação aprofundada no setor de NEVs, a indústria automotiva brasileira apresentou uma melhoria significativa. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), outubro deste ano marcou o maior número de vendas mensais de veículos em dez anos no Brasil. As vendas de veículos elétricos (VEs), em particular, registraram um crescimento explosivo. Dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) mostram que, nos primeiros nove meses deste ano, foram vendidos no Brasil mais de 120 mil veículos elétricos leves, um aumento anual de 113%. Esse crescimento notável reflete tanto a forte demanda por NEVs no Brasil quanto as perspectivas promissoras de cooperação entre China e Brasil nesse campo.
Além disso, China e Brasil estão alcançando resultados frutíferos em infraestrutura digital, tecnologia digital e projetos de cidades inteligentes. Empresas chinesas como Huawei e China Telecom participam da construção de banda larga e projetos de nós de rede no Brasil, fornecendo serviços de rede de alta qualidade para empresas e acelerando a transformação digital do país.
Um Futuro Promissor para a Cooperação Pragmática
O futuro da cooperação pragmática entre China e Brasil é promissor. As duas economias são altamente complementares, com laços comerciais cada vez mais estreitos. Durante a visita do presidente brasileiro Lula à China no ano passado, os dois países emitiram uma declaração conjunta afirmando o compromisso de expandir o comércio, investir investimentos mútuos e fortalecer a cooperação em e-commerce, economia de baixo carbono, economia digital e tecnologias da informação e comunicação. Essas iniciativas injetarão nova vitalidade no comércio bilateral, impulsionando as relações a novos patamares.
Em meio ao estagnamento da economia global e ao aumento do protecionismo no comércio e investimento, o aprofundamento da cooperação pragmática entre China e Brasil não apenas criará novas oportunidades para o desenvolvimento econômico dos dois países, mas também estabelecerá um exemplo e fornecerá novo impulso para o desenvolvimento econômico dos dois países, mas também estabelecerá um exemplo e fornecerá novo impulso para o desenvolvimento econômico dos dois países cooperação entre os países do “Sul Global”.