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MUNDO

Dólar sobe a R$ 5,90 com temores de recessão após tarifaço de Trump

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Mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 caiu de R$ 5,92 para R$ 5,90 Foto: Agência Brasil / Estadão

O dólar iniciou a semana em alta refletindo o receio de investidores sobre os planos tarifários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que fomentavam temores de uma de uma guerra comercial ampla, o que poderia elevar a inflação global e provocar uma recessão em diversos países. Por volta das 9h30, o dólar era cotado a R$ 5,90. Às 10h30 a alta persistia cravada na mesma cotação.

Trump apresentou na quarta-feira, 2, um plano para implementar uma tarifa de 10% sobre todas as importações norte-americanas, com taxas “recíprocas” mais altas para os países que apresentarem um desequilíbrio comercial com a maior economia do mundo.

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As taxas apresentadas pelo presidente dos EUA foram mais altas do que o esperado e não têm estimulado negociações bilaterais, como era a expectativa de agentes financeiros, com China, União Europeia e outros países optando pelo caminho da retaliação por enquanto.

Trump disse no domingo que não pretende negociar qualquer acordo com a China sem resolver o déficit comercial dos EUA e minimizou a reação dos mercados a suas ações.

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Em meio às preocupações com a atividade econômica global, investidores optavam por buscar ativos seguros, como títulos governamentais, metais preciosos e moedas fortes, o que prejudicava ativos de países emergentes, como o Brasil.

O índice do dólar –que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas– subia 0,27%, a 102,880. A moeda dos EUA também avançava sobre pares do real, como peso mexicano, rand sul-africano e peso chileno.

Na cena doméstica, analistas consultados pelo Banco Central em sua pesquisa Focus mantiveram suas projeções para a inflação e o crescimento do Brasil neste ano e no próximo, com as expectativas em relação ao patamar da taxa de juros em 2025 e 2026 também inalteradas. (*Com informações da Reuters)

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