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MUNDO

Em investigação comercial sobre o Brasil, EUA focam no Pix em pirataria

Publicado em

WASHINGTON (Estados Unidos), 23/05/2025. - O presidente dos EUA, Donald Trump, segura uma ordem executiva sobre energia nuclear no Salão Oval da Casa Branca, Washington, DC, EUA, em 23 de maio de 2025. Ele assinou um total de cinco ordens executivas com o objetivo de flexibilizar as restrições e expandir a indústria de energia nuclear. EFE/EPA/SAMUEL CORUM / POOL

O governo dos Estados Unidos iniciou uma investigação comercial que envolve o Brasil, com foco no sistema de pagamentos eletrônicos, incluindo o Pix. O Escritório do Representante do Comércio dos EUA (USTR) alega que o Brasil favorece serviços de pagamento desenvolvidos pelo governo de maneira desleal, o que levanta preocupações sobre a concorrência justa no setor. A análise das práticas comerciais brasileiras se estenderá a diversas áreas, como comércio eletrônico, tecnologia, tarifas de importação e questões relacionadas ao desmatamento. Jamieson Greer, representante do comércio dos EUA, afirmou que a investigação foi impulsionada por preocupações com práticas comerciais injustas adotadas pelo Brasil.

O relatório divulgado nesta terça-feira (15) também critica a famosa rua 25 de Março, em São Paulo, reconhecida por ser um centro de comércio de produtos falsificados. O documento aponta que o Brasil não tem tomado medidas eficazes para combater a importação e a venda de itens falsificados, como consoles de jogos alterados e dispositivos de streaming ilegais, destacando a falta de penalidades adequadas e a ineficiência na fiscalização.

“O Brasil também parece se envolver em uma série de práticas desleais com relação a serviços de pagamento eletrônico, incluindo, entre outras, a promoção de seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo”, declara parte do relatório.

Além disso, segundo o texto, a incapacidade do Brasil em enfrentar a pirataria de conteúdos protegidos por direitos autorais tem um impacto negativo na adoção de canais legítimos de distribuição, afetando diretamente trabalhadores americanos. A investigação também aborda questões como tarifas preferenciais, a ausência de práticas anticorrupção, o acesso ao mercado de etanol, o desmatamento ilegal e a discriminação no comércio.

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