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MUNDO

Estudo aponta que primeiro dia sem gelo no Oceano Ártico poderá ocorrer em 2027

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O conceito de “dia sem gelo” refere Foto: se a um estado em que a área de gelo marinho no Oceano Ártico reduz-se a menos de um milhão de km2 - Canva Fotos / Perfil Brasil

Pesquisas recentes indicam que o Ártico pode enfrentar seu primeiro dia sem gelo já em 2027. Esta previsão, elaborada por climatologistas da Universidade do Colorado e da Universidade de Gotemburgo, baseia-se em modelos computacionais avançados. O cenário propõe um ponto crítico na luta contra as mudanças climáticas, com o derretimento da camada de gelo sendo um indicativo alarmante da intensificação do aquecimento global.

O conceito de “dia sem gelo” refere-se a um estado em que a área de gelo marinho no Oceano Ártico reduz-se a menos de um milhão de quilômetros quadrados. Dados do Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo e da NASA apontam para uma perda média de gelo de 12,4% por década no Ártico devido ao aumento das emissões de gases de efeito estufa. Este fenômeno está rapidamente se aproximando de uma realidade que, até pouco tempo atrás, parecia impensável.

Como as mudanças climáticas afetam o Oceano Ártico?

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O derretimento do gelo ártico é uma parte significativa do impacto das mudanças climáticas globais. Com este evento, diversas consequências poderão se manifestar, afetando tanto os ecossistemas marinhos quanto os padrões climáticos globalmente. Sem a proteção natural do gelo, o hábitat de inúmeras espécies árticas será substancialmente alterado, ameaçando a sobrevivência destas comunidades biológicas.

Além disso, o derretimento do gelo não só elevará o nível dos oceanos, mas também impactará os padrões de temperatura e pressão atmosférica. Isso resultará em condições climáticas potencialmente mais extremas e imprevisíveis, como ondas de calor ou fortes tempestades em regiões distantes do Ártico.

O Ártico sem gelo

As projeções sobre o primeiro dia sem gelo no Ártico foram feitas com base em mais de 300 simulações de computador. O modelo prevê que essa situação pode ocorrer em um período de nove a 20 anos a partir de 2023, mesmo que as emissões de gases sejam reduzidas. Em um cenário mais extremo, algumas simulações indicam que o evento poderia acontecer em apenas três a seis anos.

Esse potencial cenário acelera a necessidade de se considerar medidas preventivas e estratégias de mitigação para limitar impactos ambientais devastadores. É um lembrete claro da urgência em reforçar compromissos globais para reduzir rapidamente emissões nocivas.

Qual é o Futuro do Oceano Ártico?

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O futuro do Oceano Ártico está intrinsecamente ligado aos nossos esforços coletivos para combater as mudanças climáticas. Enquanto a data do primeiro dia sem gelo não está firmemente estabelecida, ela serve como um alerta de que ações significativas são necessárias para proteger esse ecossistema vital. Pesquisas e dados devem continuar a orientar políticas que visem a estabilização climática global para garantir um futuro mais sustentável e equilibrado.

 

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