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MUNDO

Ex-Presidente do Peru, Pedro Castillo, recebe condenação de 11,5 anos por rebelião e conspiração

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Lima, Peru – Pedro Castillo, ex-presidente de esquerda do Peru, foi condenado a 11 anos e meio de prisão em um julgamento que o considerou culpado de rebelião e conspiração contra o Estado. A sentença está relacionada aos eventos de dezembro de 2022, quando Castillo tentou dissolver o Congresso e assumir plenos poderes, em uma ação que foi amplamente interpretada como uma tentativa de golpe de Estado.

A condenação de Castillo ocorreu um dia após outro ex-presidente peruano, Martín Vizcarra, ser sentenciado a 14 anos de prisão por acusações de suborno ocorridas antes de sua ascensão ao poder.

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Em 7 de dezembro de 2022, Pedro Castillo, no exercício da presidência, surpreendeu a nação ao anunciar o fechamento temporário do Congresso e a convocação de novas eleições legislativas. Castillo também declarou que governaria por decretos e imporia um toque de recolher à população.

A reação do Congresso foi imediata. No mesmo dia, os parlamentares aprovaram o impeachment de Castillo com uma ampla maioria de 101 votos a favor, seis contra e dez abstenções. Logo após a votação, Castillo foi detido pela Polícia Nacional, acusado de “suposto crime de rebelião, regulamentado no artigo 346 do Código Penal, por violação da ordem constitucional”.

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Com a destituição e prisão de Castillo, a então vice-presidente Dina Boluarte assumiu a presidência do Peru, cargo que ocupa até o presente momento.

A condenação de Pedro Castillo encerra um capítulo conturbado na história política recente do Peru, marcado por crises institucionais e polarização. O julgamento e a sentença imposta refletem a gravidade das acusações e a importância da preservação da ordem constitucional no país.

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