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MUNDO

Família diz que resgate foi interrompido e brasileira que caiu em vulcão está sem água há 3 dias

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Publicitária brasileira Juliana Marins, que caiu em um vulcão durante um percurso de trilha na Indonésia Foto: Reprodução/Instagram/@ajulianamarins

A família da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que está desaparecida após cair em um vulcão durante um percurso de trilha guiada no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia, informou que o resgate foi interrompido nesta segunda-feira, 23, às 16h (horário local) por condições climáticas.

“Um dia inteiro e eles avançaram apenas 250 metros abaixo, faltavam 350 metros para chegar na Juliana e eles recuaram. Mais uma vez! Mais um dia”, escreveu a família em uma publicação em um perfil voltado ao caso no Instagram.

“Nós precisamos de ajuda, nós precisamos que o resgate chegue até Juliana com urgência”, acrescentou.

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Os familiares também relataram que não tem informações sobre o estado de saúde da brasileira e que ela segue sem água, comida e agasalhos por três dias.

“O parque segue com a sua atividade normalmente, turistas continuam fazendo a trilha enquanto Juliana está precisando de socorro”, disse. “Juliana vai passar mais uma noite sem resgate por negligência”.

Kiki, um outro brasileiro que está no local acompanhando informações sobre o resgate, também afirmou em suas redes sociais que “recebeu a notícia, entre 15h45 e 16h (horário local), de que as atividades de resgate estavam paralisadas por conta do nível de nebulosidade e que às 17h encerrariam o resgate por hoje porque começa a escurecer”.

Juliana foi deixada sozinha antes do acidente

Juliana fazia a trilha com outras cinco pessoas e um guia, e foi deixada sozinha antes do acidente, segundo sua irmã, Mariana Marins, em entrevista à TV Globo no domingo, 22.

Mariana contou que, em contato com pessoas do parque onde a trilha foi feita, descobriu que sua irmã teria ficado muito cansada e pediu para que o grupo parasse um pouco para ela retomar o fôlego. Foi aí que o guia teria dito para ela ficar sentada e ele, junto com o restante do grupo, seguiu viagem.

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A mulher, então, teria ficado sozinha nos momentos antes do acidente. Foi apenas depois de uma hora, conforme a irmã, que o guia voltou para procurar a brasileira por ela estar demorando – e viu que ela tinha caído.

Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana estava realizando um mochilão pela região desde fevereiro deste ano. Na viagem, ela passou por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã.

 

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