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MUNDO

Greta Thunberg e outros 170 ativistas de flotilha são deportados de Israel; brasileiros ficam de fora

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Greta Thunberg e outros 170 ativistas de flotilha são deportados de Israel; brasileiros ficam de fora Foto: Divulgação/Ministério das Relações Exteriores de Israel

A ativista Greta Thunberg e outros 170 integrantes da flotilha que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza foram deportados de Israel nesta segunda-feira, 6, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores israelense. Os ativistas foram enviados em voos para a Grécia e a Eslováquia. Até o momento, não há brasileiros entre os deportados, de acordo com as autoridades.

Os ativistas foram detidos após a marinha israelense interceptar, na semana passada, o comboio de mais de 40 barcos que tentavam levar ajuda humanitária a Gaza.

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De acordo com o governo israelense, os deportados são cidadãos da Grécia, Itália, França, Irlanda, Suécia, Polônia, Alemanha, Bulgária, Lituânia, Áustria, Luxemburgo, Finlândia, Dinamarca, Eslováquia, Suíça, Noruega, Reino Unido, Sérvia e Estados Unidos.

“Todos os direitos legais dos participantes foram e continuarão a ser totalmente respeitados. As mentiras que estão espalhando fazem parte da sua campanha pré-planejada de notícias falsas.  O único incidente violento partiu de um provocador do Hamas-Sumud, que mordeu uma integrante da equipe médica da Prisão de Ketsiot. Não acreditem nas notícias falsas que estão espalhando”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores do país.

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O posicionamento do governo israelense ocorre após ativistas denunciarem maus-tratos durante o período de detenção. No sábado, dois deles relataram à Reuters, ao chegarem à Turquia, que Greta estaria sofrendo esse tipo de tratamento, alegando terem testemunhado que ela foi empurrada e forçada a se enrolar em uma bandeira israelense. Eles, no entanto, não apresentaram provas das acusações, que foram negadas por Israel.

O governo Netanyahu, que mantém um bloqueio terrestre, marítimo e aéreo a Gaza, interceptou todos os barcos que rumavam ao território palestino e realiza os trâmites para a deportação de todos os ativistas detidos, a quem se refere como “provocadores”. Entre os detidos está a deputada federal brasileira Luizianne Lins (PT-CE)

Israel enfrentou condenação internacional pela interceptação da flotilha. Na sexta-feira, 3, o governo Lula denunciou formalmente o país no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

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