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MUNDO

Hamas usa execuções públicas e confronto com facções para dominar Gaza após saída de Israel

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Forças de segurança tomam medidas de segurança enquanto os preparativos são concluídos no Hospital Nasser para receber os palestinos que serão libertados sob o acordo de cessar-fogo e troca de reféns entre Israel e o Hamas em Khan Yunis, Gaza, em 13 de outubro de 2025. Foto: Doaa Albaz/Anadolu via Getty Images

Após o recuo das tropas israelenses e o início da primeira fase do cessar-fogo, o Hamas lançou uma operação para retomar o controle da Faixa de Gaza, mergulhada no caos desde o início da guerra, há dois anos. O grupo enfrenta resistência de facções rivais e promove execuções públicas, que foram registradas em vídeos e divulgadas nas redes sociais em uma tentativa de reafirmar poder sobre o enclave palestino.

Segundo o Hamas, cerca de 7 mil combatentes foram mobilizados para “restaurar a lei e a ordem” nas áreas evacuadas pelo Exército de Israel, de acordo com informações da agência AFP. Agentes mascarados e armados voltaram a patrulhar as ruas, enquanto as Brigadas Izzedine al-Qassam, braço militar do grupo, controlam multidões durante a entrega de reféns.

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Fontes de segurança em Gaza informaram à AFP que uma nova unidade, chamada Força de Dissuasão, conduz “operações de campo para garantir estabilidade”. Desde então, confrontos têm ocorrido com outros grupos palestinos armados.

Na terça-feira, 7, combates foram registrados no distrito de Shejaiya, em Gaza, onde militares israelenses também abriram fogo após homens armados se aproximarem do perímetro que está sob seu controle. Quatro pessoas morreram, segundo fontes locais.

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No último fim de semana, um confronto entre membros do Hamas e o clã Dughmush, uma família com grande influência armada, deixou mais de 20 mortos. Imagens mostraram execuções em praça pública, na frente de dezenas de pessoas. A TV Al-Aqsa, ligada ao Hamas, afirmou que os mortos eram “criminosos e espiões de Israel”.

Desde que assumiu o poder em Gaza, em 2007, o Hamas mantém uma relação instável com outras facções, como a Jihad Islâmica e outros grupos. Em junho, Israel admitiu ter armado clãs rivais para conter o poder do grupo, incluindo a Força Popular, liderada por Yasser Abu Shabab, que atuou no sul do enclave.

 

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